Comet C/2016 R2 (now with a biparted tail) passing California Nebula
by Ritzelmut
A aparência plácida da NGC 4889 pode enganar o observador desavisado. Mas a galáxia elíptica, mostrada nessa nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, guarda um segredo obscuro. No seu coração existe um dos buracos negros mais massivos já descobertos.
Localizado a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância no Aglomerado coma, a gigantesca galáxia elíptica NGC 4889, a maior e mais brilhante galáxia nessa imagem, é o lar de um buraco negro supermassivo quebrador de recordes. Com 21 bilhões de vezes a massa do Sol, esse buraco negro tem um horizonte de eventos – a superfície de onde nem mesmo a luz pode escapar – com um diâmetro de aproximadamente 130 bilhões de quilômetros. Isso é cerca de 15 vezes o diâmetro da órbita de Netuno ao redor do Sol. Por comparação, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, acredita-se tenha uma massa de cerca de 4 milhões de vezes a massa do Sol e um horizonte de eventos tem um tamanho equivalente a um quinto da órbita de Mercúrio.
Mas o tempo quando o buraco negro da NGC 4889 engolia as estrelas e devorava poeira é passado. Os astrônomos acreditam que o gigantesco buraco negro parou de se alimentar, e está atualmente descansando. O ambiente dentro da galáxia está agora tão tranquilo que as estrelas estão se formando a partir do gás remanescente e não perturbado ao redor do buraco negro.
Quando estava ativo, o buraco negro supermassivo da NGC 4889 foi energizado pelo processo de acreção quente. Quando o material galáctico, como o gás, a poeira e outros detritos, caia vagarosamente em direção ao buraco negro, ele se acumulou e formou o disco de acreção. Orbitando o buraco negro, esse disco em rotação de material foi acelerado pela imensa força gravitacional do buraco negro e foi aquecido a milhões de graus. Esse material aquecido também expeliu jatos gigantescos e muito energéticos. Durante esse período, os astrônomos teriam classificado a NGC 4889 como um quasar e o disco ao redor do buraco negro supermassivo teria emitido uma energia mil vezes maior do que a energia da Via Láctea.
O disco de acreção sustentou o apetite do buraco negro supermassivo até que o suprimento de material galáctico se exaurisse. Agora, descansando, enquanto espera o próximo lanche celeste, o buraco negro supermassivo está dormente. Contudo, sua existência permite que os astrônomos avancem no conhecimento sobre como e onde os quasares, esses objetos ainda misteriosos e elusivos, se formaram nos primeiros dias de vida do universo.
Embora seja impossível observar diretamente um buraco negro, já que a luz não pode escapar da força gravitacional, sua massa pode ser indiretamente determinada. Usando instrumentos no Observatório Keck II e Telescópio Gemini Norte, os astrônomos mediram a velocidade com a qual as estrelas estão se movendo ao redor do centro da NGC 4889. Essas velocidades, que dependem da massa do objeto que elas orbitam, revelaram a imensa massa do buraco negro supermassivo.
Fonte:
http://spacetelescope.org/news/heic1602/
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Gravitational waves are ‘ripples’ in the fabric of space-time caused by some of the most violent and energetic processes in the Universe. Albert Einstein predicted the existence of gravitational waves in 1916 in his general theory of relativity.
Einstein’s mathematics showed that massive accelerating objects (such as neutron stars or black holes orbiting each other) would disrupt space-time in such a way that ‘waves’ of distorted space would radiate from the source (like the movement of waves away from a stone thrown into a pond). Furthermore, these ripples would travel at the speed of light through the Universe, carrying with them information about their cataclysmic origins, as well as invaluable clues to the nature of gravity itself.
The strongest gravitational waves are produced by catastrophic events such as colliding black holes,
the collapse of stellar cores (supernovae), coalescing neutron stars or white dwarf stars, the slightly wobbly rotation of neutron stars that are not perfect spheres, and the remnants of gravitational radiation created by the birth of the Universe itself.
hough gravitational waves were predicted to exist in 1916, actual proof of their existence wouldn’t arrive until 1974, 20 years after Einstein’s death. In that year, two astronomers working at the Arecibo Radio Observatory in Puerto Rico discovered a binary pulsar–two extremely dense and heavy stars in orbit around each other. This was exactly the type of system that, according to general relativity, should radiate gravitational waves. Knowing that this discovery could be used to test Einstein’s audacious prediction, astronomers began measuring how the period of the stars’ orbits changed over time. After eight years of observations, it was determined that the stars were getting closer to each other at precisely the rate predicted by general relativity. This system has now been monitored for over 40 years and the observed changes in the orbit agree so well with general relativity, there is no doubt that it is emitting gravitational waves.
Since then, many astronomers have studied the timing of pulsar radio emissions and found similar effects, further confirming the existence of gravitational waves. But these confirmations had always come indirectly or mathematically and not through actual 'physical’ contact.
That was the case up until September 14, 2015, when LIGO, for the first time, physically sensed distortions in spacetime itself caused by passing gravitational waves generated by two colliding black holes nearly 1.3 billion light years away! LIGO and its discovery will go down in history as one of the greatest human scientific achievements.
When a gravitational wave passes by Earth, it squeezes and stretches space. LIGO can detect this squeezing and stretching. Each LIGO observatory has two “arms” that are each more than 2 miles (4 kilometers) long. A passing gravitational wave causes the length of the arms to change slightly. The observatory uses lasers, mirrors, and extremely sensitive instruments to detect these tiny changes. Watch the animation below to see how this works!
Lucky for us here on Earth, while the origins of gravitational waves can be extremely violent, by the time the waves reach the Earth they are millions of times smaller and less disruptive. In fact, by the time gravitational waves from the first detection reached LIGO, the amount of space-time wobbling they generated was thousands of times smaller than the nucleus of an atom! Such inconceivably small measurements are what LIGO was designed to make. To find out how LIGO can achieve this task, visit LIGO’s Interferometer.
Source: LIGO & spaceplace.nasa.gov
Image credit: LIGO/VIRGO (SXS, the Simulating eXtreme Spacetimes) & NASA/Goddard Space Flight Center
O absurdo do Brasil…ah é mesmo, tem o legado da copa e nem se compara com as descobertas da New Horizons.
🌟 🎶 Esse amor não tem fim
Já faz parte de mim
Te amo CAPRICHOSO
E vai ser pra sempre assim
Nasci pra amar você
De azul até morrer
Não há um amor maior
Do amor que eu sinto por você! 🎶 💙
A pandemia do coronavírus (COVID-19) estará marcado na história mundial. Pois, além de ser capaz de paralisar as atividades econômicas no mundo inteiro, esta situação, para diversos economistas, poderá ocasionar uma recessão mundial bastante significativa. #FicaEmCasa
#Eclipse2017 . A mecânica do eclipse explicada numa figura do século 13.
Watch the Perseid Meteor Shower at Its Peak Tonight
The last time we had an outburst, that is a meteor shower with more meteors than usual, was in 2009. This year’s Perseid meteor shower is predicted to be just as spectacular starting tonight!
Plan to stay up late tonight or set your alarm clock for the wee morning hours to see this cosmic display of “shooting stars” light up the night sky. Known for it’s fast and bright meteors, tonight’s annual Perseid meteor shower is anticipated to be one of the best meteor viewing opportunities this year.
For stargazers experiencing cloudy or light-polluted skies, a live broadcast of the Perseid meteor shower will be available via Ustream overnight tonight and tomorrow, beginning at 10 p.m. EDT.
“Forecasters are predicting a Perseid outburst this year with double normal rates on the night of Aug. 11-12,” said Bill Cooke with NASA’s Meteoroid Environments Office in Huntsville, Alabama. “Under perfect conditions, rates could soar to 200 meteors per hour.”
Every Perseid meteor is a tiny piece of the comet Swift-Tuttle, which orbits the sun every 133 years. When Earth crosses paths with Swift-Tuttle’s debris, specks of comet-stuff hit Earth’s atmosphere and disintegrate in flashes of light. These meteors are called Perseids because they seem to fly out of the constellation Perseus.
Most years, Earth might graze the edge of Swift-Tuttle’s debris stream, where there’s less activity. Occasionally, though, Jupiter’s gravity tugs the huge network of dust trails closer, and Earth plows through closer to the middle, where there’s more material.
This is predicted be one of those years!
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Localizada na constelação de Eridanus e com distância aproximadamente de 69 milhões de anos-luz, a galáxia NGC 1300 é um exemplo maravilhoso de uma galáxia espiral barrada.
Ao contrário de outras galáxias espirais, onde os braços estelares se curvam para fora do centro da galáxia, os braços de NGC 1300 se afastam das extremidades de uma barra reta de estrelas que se estende pelo núcleo da galáxia.
Os braços espirais de NGC 1300 incluem aglomerados azuis de estrelas jovens, nuvens cor-de-rosa que estão formando novas estrelas e faixas escuras de poeira. Duas faixas de poeira proeminentes também cortam a barra da galáxia, que contém principalmente estrelas alaranjadas mais velhas. Essas faixas de poeira desaparecem em uma espiral estreita no centro da barra.
Curiosamente, apenas as galáxias com barras grandes parecem ter uma "espiral dentro de uma espiral".
📷 Créditos da imagem: Hubble Space Telescope
📚 Créditos do texto: Hubble Space Telescope, disponível nos links:
[1] https://hubblesite.org/contents/media/images/3880-Image
[2] https://esahubble.org/images/opo0501a/
Mais um vídeo do antigo canal!!!
O rover Curiosity acabou de completar dois anos explorando de maneira bem sucedida Marte. Desde que chegou ao planeta vermelho o rover não é mais o mesmo, tem enfrentado o clima e o ambiente hostil de Marte com muita garra e energia, sua carroceria, já não é mais tão limpa, está todo arranhado e com marcas de sua exploração por todo lado. Mas são as marcas, ou melhor as cicatrizes encontradas nas rodas do rover é que têm chamado a atenção dos cientistas e de todos aqueles envolvidos na missão.
Os cientistas da NASA ficaram alarmados ao notar um buraco, muito maior daquele esperado, em uma das seis rodas do rover, no Sol 411, ou seja, no dia de trabalho na superfície marciana, de número 411. Cada Sol dura aproximadamente 24h39m.
De início o furo foi tratado como uma anormalidade sem consequência, mas no Sol 463, uma nova inspeção nas rodas revelou um rasgo ainda maior.
“Quando vimos essas imagens, vimos um buraco que era bem maior do que esperávamos. Não se encaixava a nada que havíamos visto em nossos testes. Não sabíamos o que o estava causando”, conta Matt Haverly, piloto do rover no JPL da NASA . A descoberta desse rasgo levou a novos testes, na Terra e em Marte, para descobrir o que estava acontecendo. Então os engenheiros constataram que os furos estavam sendo produzidos por rochas pontiagudas que, por estarem fixadas firmemente ao solo, ou seja, eram rochas do embasamento, não se deslocavam ao encontrar as rodas.
Além disso, um problema adicional era responsável pelos rasgos, a fadiga do material.
As rodas do Curiosity são feitas de uma fina camada de alumínio, com 0.75 mm de espessura. Ao evoluírem sobre o terreno marciano, elas se distorcem levemente, em função do peso do rover e da dureza do solo.
Esse processo acaba deixando o material quebradiço, como quando você torce um clipe de papel metálico para um lado e para o outro até que ele se quebra, explica Emily Lakdawalla, cientista, e blogueira da ONG Planetary Society e que publicou um belo e extenso relatório sobre os problemas encontrados pelo rover Curiosity em sua jornada no Planeta Vermelho.
Em resumo, as rodas do Curiosity estão lentamente se esfacelando pelo caminho.
Até agora, não houve uma perda de desempenho considerável na condução do rover. As rodas, apesar das perfurações, mantêm sua forma original e avançam bem sobre qualquer tipo de terreno. Contudo, para evitar um desgaste acelerado, os pilotos do rover têm optado por seguir rotas que pareçam oferecer menos rico. Isso pode limitar a escolha de alvos científicos. Além disso, por vezes eles têm conduzido o rover de ré, para reduzir o desgaste nas rodas frontais.
Testes agressivos feitos no deserto de Mojave, na Califórnia, mostram que, nas piores condições de terreno possíveis, com solo duro e repleto de rochas, as rodas podem ser inutilizadas após 8 km. Até agora o rover rodou por 9 km na superfície acidentada do interior da Cratera Gale em Marte.
Num terreno fofo e com poucas rochas, ele poderia avançar indefinidamente. Mas o potencial para descobertas, nesse caso, também seria drasticamente reduzido.
Tentando encontrar um equilíbrio entre a ciência e a engenharia, os gerentes da missão imaginam que o Curiosity possa ainda andar bem em Marte. Mas será difícil bater o recorde de seu antecessor, o rover Opportunity, que já está a uma década em Marte, e já percorreu mais de 40 km.
Para o próximo rover, a missão Marte 2020, a ideia é mudar o design das rodas, e, com isso, impedir a repetição do problema. Também cresce a pressão para que o planejamento seja mais criterioso na escolha do local de pouso, exigindo pouca rodagem até alvos científicos de alto interesse.
No vídeo acima eu debato e discuto esse tema, apresentando as principais características das rodas do rover, a razão para os seus problemas e o que se tem pensado de solução.
Mais uma vez, se gostarem do vídeo, deixem o “joinha”, se inscrevam no canal, favoritem o vídeo, compartilhem nas redes sociais e deixem seus comentários, tudo isso ajuda na divulgação e nos dá motivação para continuarmos gravando e postando vídeos sobre astronomia, astrofísica e astronáutica, para todos vocês.
(via https://www.youtube.com/watch?v=taQSA94xa18)