Como Se Formou O Sistema Solar?

Como se formou o Sistema Solar?

Acho que muitos devem saber, existia uma nuvem de poeira e gás, e por alguma perturbação esse gás e essa poeira começaram a se aglutinar até dar origem ao Sol e ao seu disco protoplanetário.

Mas o que perturbou originalmente a nuvem? Sempre se falou de que a onda de choque gerada por uma supernova poderia ter feito, sempre foi falado, mas agora pode ter sido provado.

Um grupo de astrônomos estudaram núcleos de vida curta presentes em meteoritos, núcleos que só podem ter sido criados no interior de supernovas.

Basicamente os pesquisadores estudaram o berílio-10, um núcleo radioativo de vida curta vastamente distribuído nos meteoritos.

Esse berílio-10 pode ter sido gerado por vários processos, inclusive pela explosão de uma supernova de grande massa ou de uma de baixa massa.

Ao modelar a presença do berílio-10 de maneira geral nos meteoritos só sobrou a chamada supernova de colapso de núcleo de baixa massa para explicar essa abundância, além também de explicar a presença de outros elementos como o cálcio-41, o paládio-107 entre outros.

Quando falamos que os asteroides e consequentemente os meteoritos guardam os segredos da formação do Sistema Solar, estamos dizendo exatamente isso, num estudo praticamente forense, é possível detectar resquícios do início da vida do nosso Sistema Solar a 4.6 bilhões de anos atrás.

Obviamente serão necessários mais estudos para confirmar essa hipótese com o menor grau de incerteza, estudos posteriores terão que ser realizados, até mesmo para explicar alguns mistérios, que podem ser atribuídos a outras fontes.

Mas, por enquanto, aquela velha frase é mais valida do que nunca, somos feitos de poeira e de restos de estrelas!!!

(via https://www.youtube.com/watch?v=w7X1Lc7CmxI)

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8 years ago

Eu já falei muitas vezes para vocês que os buracos negros podem ser classificados em 3 categorias: os buracos negros supermassivos encontrados no centro de galáxias, os buracos negros de massa estelar e os buracos negros intermediários.

Esses últimos ainda não tiveram sua existência confirmada, mas os astrônomos acreditam que eles devem sim existir.

Esse tipo de buraco negro teria uma massa entre 100 e 10 mil vezes a massa do Sol e a importância além de serem o ele perdido entre os buracos negros estelares e os supermassivos, eles poderiam ser as sementes que dão origem aos buracos negros supermassivos.

Um grupo de astrônomos anunciou na última edição da revista Nature evidências para a existência de um buraco negro de massa intermediária no interior do aglomerado globular 47 Tucanae.

Esse aglomerado tem 12 bilhões de anos de vida e está localizado a cerca de 13 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação de Tucano.

Ele contém milhares de estrelas, condensadas numa bola com 120 anos-luz de diâmetro. Além disso ele possui duas dezenas de pulsares que são importantes para essas evidências.

Esse aglomerado já foi examinado na busca por buraco negro, mas o resultado não foi o desejado, porque não no raio-X só é possível identificar os buracos negros supermassivos se alimentando ferozmente. O que não é o caso no interior desse aglomerado.

Mesmo em buracos negros mais calmos como o da nossa galáxia, inferir a sua presença não é algo complicado pois as estrela na sua volta começam a se movimentar a altas velocidades, algo também que não foi identificado no 47 Tucanae.

No caso de um aglomerado globular, uma evidência para a presença de um buraco negro é o movimento geral das estrelas, o buraco negro funciona como uma colher, recolhendo estrelas e atirando-as a altas velocidades e a grande distâncias, isso gera um sinal que é detectado pelos astrônomos.

Outra evidência são os pulsares, que emitem sinais de rádio facilmente detectados, com a presença do buraco negro de massa intermediária os pulsares são detectados a distâncias maiores do centro do que se o buraco negro não existisse.

combinando essas evidências e usando modelos computacionais, os astrônomos concluíram a presença de um buraco negro com massa equivalente a 2200 vezes a massa do Sol no 47 Tucanae.

Essa descoberta é importante, pois a técnica de detecção e a metodologia usada no processamento dos dados podem ser aplicadas a outras aglomerados globulares na busca por mais buracos negros de massa intermediária, e assim vamos também traçando a linha evolutiva desses que são um dos objetos mais intrigantes do universo.

(via https://www.youtube.com/watch?v=0WCJy3bBKfY)

9 years ago
Brincando Como Uma Criança Nas Areias De Marte. #curiosity

Brincando como uma criança nas areias de Marte. #curiosity

8 years ago
Dunas E Cratera Na Porção Oeste De Meroe Patera Em Marte.

Dunas e cratera na porção oeste de Meroe Patera em Marte.

5 years ago

A pandemia do coronavírus (COVID-19) estará marcado na história mundial. Pois, além de ser capaz de paralisar as atividades econômicas no mundo inteiro, esta situação, para diversos economistas, poderá ocasionar uma recessão mundial bastante significativa. #FicaEmCasa

8 years ago

Fotografar um buraco negro, é possível? Óbvio que fotografar o interior de um buraco negro, ou o que acontece além do horizonte de eventos, é algo impossível, pois a partir do horizonte de eventos, nada consegue escapar, nem mesmo a luz.

Agora, fotografar o horizonte de eventos é sim algo possível, porém para realizar esse feito seria necessário um telescópio gigantesco, para se ter uma ideia, para fotografar o horizonte de eventos do buraco negro no centro da Via Láctea, seria necessário um telescópio que tivesse, virtualmente o diâmetro do planeta Terra.

E será que isso é possível? Não só é possível, como está pronto para operar.

A iniciativa se chama Event Horizon Telescope, ou Telescópio do horizonte de Eventos.

O objetivo é integrar os grandes radiotelescópios do mundo, e a através de uma técnica chamada de interferometria e assim conseguir observar o horizonte de eventos do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea.

Para quem não sabe, o buraco negro central da Via Láctea, se chama Sagitarius A*, está localizado a cerca de 26 mil anos-luz de distância da Terra, e obviamente nunca foi observado.

O que se tem são indícios de sua existência devido a observação das estrelas ao redor se movimentando de forma muito rápida, o que sugere um objeto extremamente denso no centro.

O seu horizonte de eventos tem cerca de 20 milhões de km, parece muito, mas na distância que ele está não é nada, é só mesmo, um telescópio do tamanho da Terra é capaz de observar.

O EHT usa uma técnica chamada de VLBI (Very Long baseline array interferometry).

Na verdade a técnica consiste em combinar o poder das maiores antenas de rádio telecópios do mundo todos olhando para um mesmo alvo ao mesmo tempo.

Com a recente adição do ALMA ao EHT sua sensibilidade foi extremamente melhorada.

além dos instrumentos, o local onde ficarão armazenados os dados já está pronto esperando a quantidade enorme de informação. A capacidade de armazenamento é equivalente a de 10000 laptops tradicionais.

Além de tudo isso, obviamente o algoritmo que irá fazer a análise dos dados já está bem desenvolvido.

E para ter uma certeza no sucesso do experimento, simulações já foram rodadas levando em consideração as equações de Einstein.

E o efeito que os astrônomos esperam observar é a sombra do buraco negro na matéria subjacente e quando essa sombra acontecer, o horizonte de eventos se tornará proeminente.

Agora a pergunta que não quer parar? Quando teremos essa imagem?

Os astrônomos pretendem fazer a campanha de observação entre 5 e 14 de Abril de 2017, mas devido à complexidade das análises, provavelmente a primeira imagem só fique pronta em 2018, ah, e só para lembrar não tem nada da NASA nisso.

Além obviamente de fazer a imagem do horizonte de eventos, que será algo extraordinário, esse experimento poderá provar mais uma vez a teoria da relatividade de Albert Einstein. Muitos efeitos só provados teoricamente poderão ser testados nessa observação.

E não existe melhor lugar para testar a teoria da relatividade do que o ambiente extremo nas vizinhanças de um buraco negro.

Será que esse ano conseguiremos esse fato extraordinário? vamos aguardar e estarei aqui anunciando para vocês as novidades.

(via https://www.youtube.com/watch?v=NFRk-1yq86Y)

7 years ago
This Photograph Of Neptune Was Reconstructed From Two Images Taken By Voyager 2’s Narrow-angle Camera,
This Photograph Of Neptune Was Reconstructed From Two Images Taken By Voyager 2’s Narrow-angle Camera,

This photograph of Neptune was reconstructed from two images taken by Voyager 2’s narrow-angle camera, through the green and clear filters. At the north (top) is the Great Dark Spot, accompanied by bright, white clouds that undergo rapid changes in appearance.

Credit: NASA

7 years ago

Ten Interesting facts about Mercury

Mercury is the closest planet to the sun. As such, it circles the sun faster than all the other planets, which is why Romans named it after their swift-footed messenger god. He is the god of financial gain, commerce, eloquence, messages, communication (including divination), travelers, boundaries, luck, trickery and thieves; he also serves as the guide of souls to the underworld

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Like Venus, Mercury orbits the Sun within Earth’s orbit as an inferior planet, and never exceeds 28° away from the Sun. When viewed from Earth, this proximity to the Sun means the planet can only be seen near the western or eastern horizon during the early evening or early morning. At this time it may appear as a bright star-like object, but is often far more difficult to observe than Venus. The planet telescopically displays the complete range of phases, similar to Venus and the Moon, as it moves in its inner orbit relative to Earth, which reoccurs over the so-called synodic period approximately every 116 days.

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Mercury’s axis has the smallest tilt of any of the Solar System’s planets (about ​1⁄30 degree). Its orbital eccentricity is the largest of all known planets in the Solar System; at perihelion, Mercury’s distance from the Sun is only about two-thirds (or 66%) of its distance at aphelion.

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Its orbital period around the Sun of 87.97 days is the shortest of all the planets in the Solar System.  A sidereal day (the period of rotation) lasts about 58.7 Earth days.

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Mercury’s surface appears heavily cratered and is similar in appearance to the Moon’s, indicating that it has been geologically inactive for billions of years. Having almost no atmosphere to retain heat, it has surface temperatures that vary diurnally more than on any other planet in the Solar System, ranging from 100 K (−173 °C; −280 °F) at night to 700 K (427 °C; 800 °F) during the day across the equatorial regions. The polar regions are constantly below 180 K (−93 °C; −136 °F). The planet has no known natural satellites. 

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Unlike many other planets which “self-heal” through natural geological processes, the surface of Mercury is covered in craters. These are caused by numerous encounters with asteroids and comets. Most Mercurian craters are named after famous writers and artists. Any crater larger than 250 kilometres in diameter is referred to as a Basin.

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The largest known crater is Caloris Basin, with a diameter of 1,550 km. The impact that created the Caloris Basin was so powerful that it caused lava eruptions and left a concentric ring over 2 km tall surrounding the impact crater.

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Two spacecraft have visited Mercury: Mariner 10 flew by in 1974 and 1975; and MESSENGER, launched in 2004, orbited Mercury over 4,000 times in four years before exhausting its fuel and crashing into the planet’s surface on April 30, 2015.

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It is the smallest planet in the Solar System, with an equatorial radius of 2,439.7 kilometres (1,516.0 mi). Mercury is also smaller—albeit more massive—than the largestnatural satellites in the Solar System, Ganymede and Titan.  

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As if Mercury isn’t small enough, it not only shrank in its past but is continuing to shrink today. The tiny planet is made up of a single continental plate over a cooling iron core. As the core cools, it solidifies, reducing the planet’s volume and causing it to shrink. The process crumpled the surface, creating lobe-shaped scarps or cliffs, some hundreds of miles long and soaring up to a mile high, as well as Mercury’s “Great Valley,” which at about 620 miles long, 250 miles wide and 2 miles deep (1,000 by 400 by 3.2 km) is larger than Arizona’s famous Grand Canyon and deeper than the Great Rift Valley in East Africa. 

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The first telescopic observations of Mercury were made by Galileo in the early 17th century. Although he observed phases when he looked at Venus, his telescope was not powerful enough to see the phases of Mercury.

source 1

source 2

source 3

images: Joseph Brimacombe, NASA/JPL, Wikimedia Commons

7 years ago
Conjunction: Mars, Venus And Moon

Conjunction: Mars, Venus and Moon

by Stefan Grießinger

7 years ago

A Origem das FRBs - Fast Radio Bursts - Space Today TV Ep.1070

Talvez um dos maiores mistérios da astronomia possa estar perto de ser solucionado.

Quem lembra do meu vídeo de retrospectiva de 2017 deve lembrar que eu falei que o ano de 2017 foi um ano interessante para um fenômeno conhecido como FRBs, ou Fast Radio Bursts.

Esses fenômenos são explosões rápidas que acontecem no comprimento de onda de ondas de rádio, são fenômenos raros de serem observados e muito intrigantes.

Chegou-se até a pensar que poderiam ser sinais emitidos por civilizações extra-terrestres.

Um desses fenômenos é especial, e é conhecido como FRB121102.

É um evento de FRB que se repete, mais de 200 explosões de alta energia foram registradas desse único evento.

Em 2017 os pesquisadores conseguiram publicar qual é a origem desse evento, uma região de formação de estrelas numa galáxia anã, localizada a cerca de 3 bilhões de anos-luz de distância da Terra.

Embora a localização tenha sido descoberta, o mistério ainda residia sobre a origem.

O que causa um evento desses?

Um grupo de pesquisadores resolveu então estudar os sinais recebidos desse evento de FRB e descobriram algo interessante, que essa explosão tinha uma propriedade conhecida como polarização.

E esse efeito de polarização permitiu que os astrônomos estudassem o ambiente da fonte que gerou essa FRB.

O ambiente da FRB 121102 possui um campo magnético intenso em um plasma de grande densidade.

Isso foi possível descobrir pois a polarização sofreu uma perturbação muito intensa, perturbação essa que é causada pela presença de um campo magnético muito forte.

Sabendo também que a duração das explosões dessa FRB varia de 30 microssegundos a 9 milissegundos, os astrônomos integraram essas informações e chegaram à seguinte conclusão.

A fonte é pequena, com cerca de 10 km de diâmetro, mas que é extremamente densa e que gera um campo magnético intenso.

Isso se encaixa muito bem em estrelas de nêutrons.

Ou uma magentar interagindo com a nebulosa de material expelido pela estrela original.

Ou até mesmo um pulsar.

O mecanismo exato não é conhecido ainda, mas uma coisa é certa, o ambiente onde a FRB foi gerada é único e pode indicar um novo tipo de objeto ou uma nova interação entre dois objetos densos e altamente magnetizados.

Assim, um dos grandes mistérios da astronomia está aos poucos sendo completamente entendido o que é muito importante para entendermos o funcionamento do universo.

3 years ago
Após Retornar A Parintins, Olha Quem Eu Encontrei Na Catedral.

Após retornar a Parintins, olha quem eu encontrei na Catedral.

Ela mesmo! A Miss Parintins Beatriz Prestes! 👑

Parabéns pela conquista. A cidade está muito bem representada! 🙌🎉


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carlosalberthreis - Carlos Alberth Reis
Carlos Alberth Reis

1994.4.26 • Parintins, Amazonas, Brasil

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