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𝘛𝘢𝘭𝘬𝘛𝘰𝗠𝗶 and 𝘗𝘭𝘢𝘺𝘞𝘪𝘵𝘩𝗠𝗶 ♡ Lee Kyungmi.

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2 weeks ago

Ainda com os olhos arregalados, Kyungmi encarava o homem como se fosse capaz de cortá-lo em pedacinhos só com o olhar. Seus olhos brilharam em puro deleite ao vê-lo se encolher de dor, e quase riu, não por maldade, mas porque estava nervosa demais pra lidar direito com suas reações.

— Não sei se existe isso de perseguir alguém sem maldade. — Arqueou a sobrancelha, totalmente incrédula, e levantou a mão fechada em punho, ameaçando de novo. — E fica aí mesmo! — Estreitou os olhos, firme, esperando paciente como era Jesus, que ele respondesse tudo direitinho.

Ela se aproximou só um pouco, curiosa, para espiar o cartão. Olhou pra ele. Voltou pro cartão. Repetiu isso umas cinco vezes, como se estivesse decidindo se confiava ou não naquela história. POr fim, só se ajeitou e deu uns tapinhas imaginários na própria roupa, tirando a poeira invisível.

— Se eu te denunciar pro Ministério Público por perseguição, será que você seria o promotor do caso? — perguntou, visualizando toda a cena no tribunal, encarando ele se defendendo. — Que injustiça! Vou perder mesmo sem ter chance de me defender. — Ela suspirou fundo. — É bom mesmo que você não seja um maluco qualquer, porque eu não tô com grana pra advogado… e sinceramente, zero disposição pra passar meus dias numa cela.

Ainda Com Os Olhos Arregalados, Kyungmi Encarava O Homem Como Se Fosse Capaz De Cortá-lo Em Pedacinhos

Ela acertou, sim. Acertou até demais. Hocheol foi se encolhendo devagar, com as mãos à frente do corpo, a expressão dolorida. Entendia a reação dela, não podia julgá-la por se defender, mas Hocheol não queria ficar estéril naquele parque. Ergueu a mão aberta na direção dela, pedindo que a jovem esperasse enquanto ele se recuperava do impacto do chute em suas bolas. ━ Eu não estava te seguindo com maldade e não vou me aproximar. ━ Falou com um tom ainda dolorido, erguendo o tronco e ajeitando o corpo com um longo suspiro.

━ Eu sou Jeon Hocheol, tenho trinta e três anos, moro em Jinjuseong. Não posso te passar meu número de registro, mas posso te mostrar meu cartão. ━ Suspirou, pegando a própria carteira. Devagar, para evitar que a outra se assustasse e lhe atacasse novamente. ━ Aqui. ━ Estendeu o cartão na direção dela. ━ Sou promotor público.

Ela Acertou, Sim. Acertou Até Demais. Hocheol Foi Se Encolhendo Devagar, Com As Mãos à Frente Do Corpo,
talktomi
3 weeks ago
 🍒 Cherry Dreams In A Champagne World 🍒

🍒 Cherry Dreams in a Champagne World 🍒

Cereja e champanhe são os aromas que se desprendem de Kyungmi na menor aproximação, revelando muito sobre quem ela é. O aroma de cereja, mais marcante e vivo, reflete sua energia vibrante e sua natureza intensa e imprevisível. Já o toque de champanhe adiciona uma leveza efervescente, equilibrando sua personalidade volátil com uma doçura divertida e um charme irresistível, difícil de ignorar.

 🍒 Cherry Dreams In A Champagne World 🍒

Lee Kyungmi era uma explosão ambulante de energia, e sua essência não podia ser diferente. Seu cheiro natural de cereja com notas de champanhe parecia traduzir exatamente quem ela era: vibrante, divertida e imprevisível. Não era um aroma discreto ou contido; ele chegava primeiro, risonho e efervescente, preenchendo o espaço como um convite para a bagunça e a aventura.

Em momentos de alegria — que, para Kyungmi, eram quase constantes — o cheiro de cereja se tornava ainda mais forte, adocicado e fresco, como uma tarde ensolarada de primavera. Era o tipo de aroma que animava o ambiente, que fazia as pessoas sorrirem sem nem perceber o porquê. Quando ela ria alto, contando alguma história absurda das suas viagens ou das trapalhadas ao vivo nas streams, parecia que a essência dela vibrava junto, como se espalhasse bolhas invisíveis de champanhe pelo ar.

Mas o aroma também carregava sua marca volátil. Quando ficava irritada — e ela era especialista nisso — a cereja ganhava uma acidez inesperada, mais viva e intensa, enquanto a nota de champanhe perdia a leveza, assumindo um tom quase mortal. Era fácil perceber: o ambiente mudava sutilmente, e quem estivesse por perto sentia a necessidade de pisar em ovos. E, no fundo, isso até divertia Kyungmi, que sabia que seu humor podia dominar o clima do lugar sem muito esforço.

Durante o cio, Kyungmi era como uma tempestade — impossível de conter, impossível de resistir. A leveza vibrante que sempre a acompanhava se condensava em algo mais denso, mais afiado, um magnetismo bruto que pairava no ar como eletricidade prestes a explodir. Sua voz adquiria um tom baixo e imperativo, seus gestos eram deliberados, cheios de promessas que ninguém ousava questionar. Ela não implorava, não seduzia: ela ordenava com o olhar, com o cheiro, com o toque. E por mais que alfas tentassem se impor, descobriam rapidamente que, diante dela, todo o instinto de domínio se voltava contra eles. No fim, era sempre Kyungmi quem controlava o jogo, com um sorriso torto nos lábios e a vitória gravada no perfume embriagante que deixava para trás.

Nesse período, mesmo sem querer, Kyungmi se tornava uma pequena bomba de desejo inconsciente, confundindo ainda mais quem tentasse decifrá-la.

Seu aroma deixava um rastro de confusão encantada, como quem sai de uma conversa com ela sem lembrar direito o que aconteceu, mas com a sensação de ter vivido algo inesquecível. E para ela mesma? Era liberdade pura. Kyungmi não escondia sua essência — pelo contrário, ela a usava como um estandarte brilhante de quem era, sem se desculpar nem suavizar as arestas.

Afinal, ser ômega para Kyungmi nunca foi sinônimo de fragilidade. Sua essência dizia isso melhor do que qualquer palavra: ela era viva, forte, insuportavelmente teimosa.

 🍒 Cherry Dreams In A Champagne World 🍒

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talktomi
3 weeks ago

— Porque significa pelúcia! — Kyungmi respondeu, toda orgulhosa do próprio conhecimento. — E porque bichinhos são fofos, então acho que combina demais! — Ah, mas meow é tão bonitinho... — ela fez um biquinho nos lábios, mas acabou cedendo com uma risadinha. — Porém, concordo. — Kyungmi se animou ainda mais quando viu Xiaoli pegando o celular e deslizando por fotos de gatinhos lindos e fofinhos. Seus olhos brilhavam. — Eles são tão lindos! E os nomes são ainda mais perfeitos! Eu posso amassar eles qualquer dia? — A pergunta saiu tão pidona que ela nem tentou disfarçar. Com as bochechas coradas, caiu na risada. Xiaoli era tão engraçada e adorável. Kyungmi não resistia. — Por favor, agradeça muuuuuito por mim! — falou, ainda rindo. — Mas, olha... eu só faço academia ou qualquer exercício se você for comigo. Caso contrário, nada feito. Sério, eu odeio tanto... E pior ainda é ir sozinha. Preciso de apoio moral pra não acabar no cantinho comendo biscoitos.

— Porque Significa Pelúcia! — Kyungmi Respondeu, Toda Orgulhosa Do Próprio Conhecimento. — E

— Peluche? Por que esse nome? — perguntou inclinando a cabeça, não entendendo a palavra que ela tinha dito. — Meow é a mesma vibe que colocar o nome do gato de gato. — Riu, puxando o celular de seu bolso para mostrar para ela fotos dos gatos que tinha na sua casa na China. — Olha só, esses aqui são os meus gatos! Rourou e Michu, bonitinhos né? — Mostrou algumas fotos e vídeos, fazendo parte daquela porcentagem de pessoas que não perde uma chance de mostrar seus bichinhos de estimação se tiver oportunidade. — E obrigada, vou mandar os seus agradecimentos a minha mãe. — Riu ao falar isso quando ela elogiou o seu nome, brincando. — Mas olha... sair para comprar croissant não é fitness, mas é melhor do que pedir para ser entregue em casa, pelo menos. — Balançou a cabeça para o que ela disse, achando engraçada a resposta que ela tinha dado. — Mas eu sou sim. Não fervorosa, até porque você acabou de ver eu quase morrendo depois de ter que correr atrás da Rosy, mas o suficiente para me manter em forma por causa do meu trabalho. Você devia tentar...! — A cutucou de leve no ombro, apenas para implicar. — Faz bem para a saúde.

— Peluche? Por Que Esse Nome? — Perguntou Inclinando A Cabeça, Não Entendendo A Palavra Que Ela

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talktomi
3 weeks ago

O som das ondas era perfeito. Kyungmi estava completamente apaixonada por tudo ali, desde o vai e vem da maré até o cheiro salgado e inconfundível da praia. Era tão bom sentir o vento brincando com seus cabelos, batendo contra o rosto aquecido. Ela se virou para a amiga ao lado e abriu um sorriso largo. — É um lugar muito especial, então. Eu gostei disso. Ele é ótimo. — Concordou com a cabeça, deixando que Sunbin a puxasse suavemente para guiá-la pelo caminho.

A surpresa veio ao avistar o barco. Os olhos dela brilharam com um misto de espanto e animação. A empolgação cresceu, mas logo deu espaço a uma pontinha de preocupação: como ela iria subir ali? Por sorte, sua amiga ofereceu a mão, e Kyungmi aceitou sem pensar duas vezes. Ela quase soltou um gritinho quando sentiu o balanço leve do barco, mas engoliu o som antes que escapasse. Não queria parecer medrosa... e, principalmente, não queria que Sunbin desistisse da aventura por causa disso.

— Okay... — murmurou, concentrando-se nas dicas da amiga. Subiu com cuidado, pisando firme, deixando o corpo ir junto. Fechou os olhos com força quando percebeu que já estava lá dentro. — Yay! Consegui! Isso é muito legal. Você costuma vir sozinha?

Soltou o ar devagar, se permitindo relaxar um pouco, e lançou um olhar curioso.

— Já caiu alguma vez?

O Som Das Ondas Era Perfeito. Kyungmi Estava Completamente Apaixonada Por Tudo Ali, Desde O Vai E Vem

sunbin  apertou  de  leve  o  braço  de  kyungmi,  guiando-as  com  passos  tranquilos  pela  trilha  de  madeira  que  levava  até  o  píer.  o  som  das  ondas  se  misturava  ao  canto  das  gaivotas,  e  o  cheiro  salgado  da  brisa  do  mar  fazia  cócegas  suaves  em  seu  nariz.  ❝  não  venho  sempre  ❞,  respondeu,  num  tom  calmo,  quase  melódico.  ❝  é  o  tipo  de  lugar  que  guardo  pra  quando  eu  preciso  respirar,  lembrar  que  o  mundo  é  maior  do  que  parece  ❞  completou,  antes  de  puxar  gentilmente  kyungmi  pela  mão,  acelerando  um  pouco  os  passos.  os  barquinhos  já  balançavam  suavemente,  presos  às  cordas,  pintando  pequenas  silhuetas  contra  o  reflexo  dourado  da  água.

sunbin  tirou  algumas  notas  dobradas  do  bolso  do  casaco  e  entregou  calmamente  ao  barqueiro,  agradecendo  com  um  aceno  discreto  de  cabeça.  ele  assentiu  e  começou  a  soltar  a  amarra  enquanto  se  afastava  para  dar  espaço  às  duas.  ❝  vem,  eu  te  ajudo  ❞  disse  com  a  voz  suave,  estendendo  a  mão  para  kyungmi.  a  madeira  do  píer  balançava  levemente  com  o  movimento  da  maré,  e  o  barquinho  não  era  exatamente  estável  —  mas  sunbin  já  tinha  feito  aquilo  antes.  firmou  os  pés  com  cuidado,  entrou  primeiro,  e  depois  virou-se,  segurando  a  mão  da  amiga  com  firmeza  e  puxando-a  com  delicadeza.  ❝  devagar,  só  pisar  no  meio  e  deixar  o  corpo  ir  junto  ❞  orientou,  os  olhos  atentos,  prontos  pra  qualquer  sinal  de  desequilíbrio.


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talktomi
3 weeks ago

Era sábado e Kyungmi não tinha muito o que fazer pela manhã, então decidiu caminhar pelos Jardins Hwan, um lugar calmo, familiar, onde ela podia pensar. E ela precisava pensar. Todas as lâmpadas da casa haviam queimado. Sim, todas. E o pior: ela tinha acabado de trocá-las. Um lote inteiro de lâmpadas bichadas. Agora estava sem luz. Tendo luz. Mas sem luz.

Suspirou, levantou os braços para o céu como quem implora uma trégua ao universo.

E foi exatamente nesse momento que levou um empurrão forte o bastante para fazê-la girar e quase cair.

Não. Isso já era demais. Era essa a resposta do universo? Que universo mesquinho! Kyungmi ficou vermelha de raiva. O cara simplesmente esbarrou nela no meio do momento dela com o cosmos — e o pior: nem pediu desculpas direito.

— Yaaa! Seu escroto! Quase me matou! — ela gritou, com os olhos marejando de raiva, e ainda fez questão de mostrar o dedo do meio enquanto recuperava o equilíbrio e a dignidade.

Era Sábado E Kyungmi Não Tinha Muito O Que Fazer Pela Manhã, Então Decidiu Caminhar Pelos Jardins

A comida estava tão gostosa! Kyungmi chegou a considerar abrir discretamente o botão da calça só para dar uma trégua à barriga feliz. Como não sabia cozinhar, aquele era o seu restaurante favorito, o sabor era caseiro, acolhedor, quase mágico. Ela se sentia no paraíso. Um paraíso que, infelizmente, precisava dividir com outros clientes.

Ainda sorrindo, saía do restaurante quando quase trombou com alguém na porta. Um homem.

— Ah... me desculp- — começou a dizer, mas parou no final, apertando os lábios com os dedos. — Retiro minhas desculpas.

E saiu andando com a cabeça erguida. Quase voltou só para pisar no pé dele com força, mas decidiu manter a classe. Porque claro... era ele. O mesmo cara que havia esbarrado nela nos Jardins Hwan e nem teve a decência de se desculpar.

Fala sério.

Era Sábado E Kyungmi Não Tinha Muito O Que Fazer Pela Manhã, Então Decidiu Caminhar Pelos Jardins

Kyungmi adorava terminar o dia assistindo todos os filmes de Jurassic World. Era completamente apaixonada por aqueles dinossauros nada fiéis à ciência, e adorava justamente por isso. Naquele dia, foi ao mercado buscar suas besteirinhas de sempre. Pegou um carrinho, pensando que talvez ainda desse tempo de emendar com uma maratona de comédias românticas. Ela estava doida para rever A Proposta.

Enquanto andava pelo corredor das pipocas de micro-ondas, ajeitava as caixas de nuggets no carrinho quando sentiu um impacto repentino. Bateu carrinho com carrinho. Ela ergueu o rosto... e ficou perplexa. "Ah, fala sério", pensou, revirando os olhos.

Só podia ser brincadeira. Era ele. O mesmo cara do restaurante. O mesmo dos Jardins Hwan. E, para piorar, ele ainda estava sorrindo pra ela.

— Olha, tem certeza de que não está me seguindo? — ela estreitou os olhos, desconfiada. — E em nenhuma das vezes me pediu desculpas. Já reparou? Se eu fosse você, tirava esse sorriso bonito do rosto.

Sim, aquilo era bizarramente específico. O universo claramente estava pregando uma peça. Ela sentia. Teve até vontade de passar o carrinho em cima do pé dele... mas, infelizmente, pela posição em que estavam, não daria.

Ela soltou um suspiro e o encarou novamente.

— Já que é a terceira vez que a gente se esbarra... será que eu tenho direito a um pedido? — perguntou com um olhar arregalado de falsa inocência, piscando os cílios com delicadeza.

Era Sábado E Kyungmi Não Tinha Muito O Que Fazer Pela Manhã, Então Decidiu Caminhar Pelos Jardins

É alguma piada do destino? — @talktomi Starter fechado.

Haesoo tinha tirado o sábado para tentar espairecer a mente do trabalho, resolvendo então não ficar apenas em casa, mas sim sair para fazer algumas coisas, ver pessoas, respirar um ar, ver cores vivas... coisas do tipo.

A primeira coisa que resolveu fazer foi sair para passear com seu cachorro, prendendo bem ele na coleira, pois ele ficava muito entusiasmado quando encontrava outros cachorros na rua. Foi para os Jardins Hwan com ele e se preparou para gastar toda a sua energia — essa que nem tinha muita — com as brincadeiras. Estava dando risada e competindo uma mini corrida com Namoo quando esbarrou em uma pessoa, quase levando ela com tudo para o chão, não tendo nem tempo de se desculpar adequadamente, pois a guia de Namoo se soltou de sua mão e ele saiu em disparada pelo parque.

— Desculpa, desculpa, desculpa...! — pediu para a mulher que tinha quase derrubado no chão, saindo correndo atrás de Namoo em seguida. Por sorte não teve muita dificuldade de conseguir pegar a guia da coleira dele novamente, o fazendo parar de correr. Depois desse incidente resolveu voltar para casa.

É Alguma Piada Do Destino? — @talktomi Starter Fechado.

Quando Haesoo saiu novamente foi para almoçar fora, tinha ficado com preguiça de cozinhar e resolveu então comer em um restaurante. Tinha decidido ir em um de comida caseira, mais familiar, e tinha sido uma ótima ideia. A comida estava maravilhosa, mas Haesoo esperava qualquer coisa, menos encontrar a mesma mulher do parque no restaurante. E o pior, parecia que ela tinha o reconhecido pela cara que fez quando o olhou. Para a sua sorte, se encontraram apenas quando estava indo embora, assim não tendo nem tempo dela sequer pensar em falar algo. Que azar!

É Alguma Piada Do Destino? — @talktomi Starter Fechado.

E por fim, no finalzinho da tarde, quando Haesoo resolveu sair novamente, dessa vez foi para passar no mercado. Agora estava com vontade de fazer alguma comida gostosa para a janta, diferentemente do almoço que tinha ficado com preguiça. Só que precisava comprar mais algumas coisas para que fizesse a receita que tinha em mente.

Estava andando pelo mercado com o carrinho de compras, passando pelos corredores com toda a calma do mundo. Não estava com pressa, sinceramente. Achava até terapêutico fazer compras em mercados. Então estava bem distraído olhando as coisas nas prateleiras com calma, quando o seu carrinho se chocou contra o carrinho de outra pessoa. Quando desviou o seu olhar para ver quem era, não conseguiu acreditar... era a mesma mulher do parque e do restaurante. Isso era alguma piada do destino?

A primeira coisa que Haesoo pensou em falar foi:

— Eu juro que não estou te seguindo… mas esse já é o terceiro lugar em que a gente se esbarra hoje — comentou, abrindo um sorriso sem graça. — Bizarro, né? — comentou, repassando na sua cabeça novamente a cena em que quase derrubou ela no chão de manhã.

É Alguma Piada Do Destino? — @talktomi Starter Fechado.

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talktomi
3 weeks ago

— Sabe o que você pode fazer? Eu tenho uma técnica infalível! — Ela se virou animada, largando a touca inacabada no colo com total seriedade na voz. — Eu quase usei essa técnica naquele baile de máscara... mas só quase. Funciona assim: sempre que acho que preciso me vingar ou me defender, eu tiro meu sapato — disse, estreitando os olhos como se estivesse ensinando a mirar um alvo — e arremesso bem na cabeça! Juro, dá muito certo. Nunca errei!

Ela soltou uma risadinha e voltou aos pontos da touca, do jeitinho que tinham ensinado... mas que, honestamente, estavam ficando bem feios. Coitadinho dos pontos.

— Estou indo bem, sabe? Ainda me recuperando do que aconteceu em Curaçao. — Fez um pequeno bico e suspirou. — Mas estou voltando com meus vídeos. Essa semana acho que gravo algum jogando um joguinho online... ou sobre maquiagem. Talvez maquiagem enquanto jogo um joguinho online.

Ela se virou de novo para Jaehwi e sorriu, inclinando levemente a cabeça para observá-lo melhor.

— Você é incrível, sabia? Devíamos fazer uma festinha do pijama qualquer dia, com maquiagem, comidas gostosas e filmes legais! A gente podia gravar tudo como se fosse um reality show. Mas só pra gente, sem postar! Seria uma tragédia se descobrissem os pijamas com frases indecentes que eu tenho...

Espiou o que Jaehwi estava fazendo e, por um momento, esqueceu completamente da própria touca, ocupada demais admirando o trabalho dele.

— E você, como tá indo?

— Sabe O Que Você Pode Fazer? Eu Tenho Uma Técnica Infalível! — Ela Se Virou Animada, Largando
Jaehwi Deu Risada. Kyungmi Era Mesmo Uma ótima Companhia, Com Toda Aquela Personalidade Alegre E Fácil

Jaehwi deu risada. Kyungmi era mesmo uma ótima companhia, com toda aquela personalidade alegre e fácil de lidar. Realmente acreditava que a outra seria capaz de fazer tudo o que estava dizendo, sobretudo quando se tratava de alfas inconvenientes. Aquele espaço era sagrado para ômegas, então enquanto tivesse pessoas como a outra para protegê-lo, tudo ficaria bem. ━━ Acredito e confio totalmente em você, Kyungmi-ssi. Não posso fazer muito porque sou péssimo em qualquer coisa corporal, mas posso ficar de longe jogando pedras. ━ Brincou, rindo baixinho. Agradeceu pela agulha, começando a trabalhar nas primeiras correntinhas.

━━ E como você tem passado? Como a gente só se encontrou aqui, preciso perguntar e saber tudo sobre a sua vida. Ainda está trabalhando como streamer? ━ Ergueu o olhar para a outra, curioso. Jaehwi admirava a ômega, pois ele mesmo não conseguia se ver fazendo o trabalho dela. Parecia muito difícil lidar com pessoas na internet. ━━ Estar aqui não vai te atrapalhar, né?

Jaehwi Deu Risada. Kyungmi Era Mesmo Uma ótima Companhia, Com Toda Aquela Personalidade Alegre E Fácil

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1 month ago

flashback

Kyungmi revirou os olhos para o homem e balançou a cabeça, já exausta com o drama exagerado dele.

— Senhor Brilhante, você é tão dramático! Quer que eu cuspa na mancha pra limpar? — ofereceu, fazendo o gesto clássico de esfregar com as mãos, como se aquilo fosse perfeitamente aceitável.

Nem tinha terminado de falar e já ouviu o desfile de palavras absurdas saindo da boca daquele homem... de paletó brilhante! Pelo amor. Escada? Ela? Jamais. Mas antes que conseguisse declarar oficialmente sua oposição, o cretino já estava indo em direção às escadas!

Ela se abaixou para desafivelar o salto pronta pra lançar direto na cabeça dele — mira certeira — mas ele voltou, rindo, dizendo que era brincadeira. Ótimo. Só restou fingir que estava ajeitando a fivela do sapato.

Mas a paz não durou. Assim que se endireitou, soltou outro gritinho quando foi pega no colo. De novo. Mas dessa vez... não bateu nele. Ela estava realmente com medo de virar uma panqueca amassada. Uma panqqeca feia ainda por cima.

— Credo, nem pra ser um tiramisu. Cadê o senso de estética, hein? — zombou, agora com o rosto bem próximo do dele. E olha... ele até que era bonito. Sem a menor vergonha, ela o cheirou. Claramente por motivos científicos. Tinha um cheiro adocicado? Mas com um cheiro viciante de café.

— Eu juro, se me deixar cair... eu rasgo essa sua roupa especial com as próprias unhas — ameaçou com seriedade.

Estava prestes a soltar outra de suas frases "carinhosas" quando sentiu o coração parar. Literalmente parar. Em câmera lenta, viu flashes da vida passar — alguns completamente aleatórios, tipo quando caiu do sofá aos oito anos. Era o seu fim? Céu? Inferno? Ela não sabia. Fechou os olhos com força, esperando o impacto...

Mas nada aconteceu.

— YAAAAAA! Você que vai virar panqueca! — gritou quando foi colocada no chão, dando um soquinho no peito dele. Depois outro. E mais um. O quarto estava vindo, mas ela parou para ajeitar o vestido e se escorar no ombro dele, ofegante.

— Eu achei que fosse morrer! Já tava fazendo a lista de todas as mentiras que contei pra minha mãe, pra ver se dava pra ser aceita no céu com um pouco de dignidade. Isso não se faz!

Flashback

Piscou os olhos rapidamente quando ela jogou o cabelo na sua cara, conseguindo desviar dos fios, mas não do cheirinho que se desprendeu deles. Sentiu o aroma de cerejas que vinha da mulher, esse que o fez respirar fundo para sentir mais do cheiro, o achando muito gostosinho e viciante. Quando se tocou de que estava a seguindo com o olhar sem piscar, Haesoo fechou os olhos e colocou a mão no rosto, esfregando-o por alguns segundos tentando acordar para a vida. Balançou a cabeça negativamente, se recusando a se deixar levar por algo do tipo depois das coisas que estava tendo que passar nas mãos dessa mulher.

No final, voltou a observá-la, novamente balançando a cabeça ao ver o jeito da mulher, toda animada e expressiva, o fazendo se questionar o que raios ela estava inventando. Demorando tanto assim para pedir uma música? Isso não estava cheirando a coisa boa.

— Feliz? Eu só vou estar feliz quando você conseguiu sumir com essa mancha da minha roupa — respondeu, voltando a apontar para a mancha da bebida na sua camisa branquinha, não querendo que ela esquecesse disso. — E como assim vira aí? Você vai descer as escadas sozinha, eu confio no seu potencial de conseguir fazer isso. — Sorriu de forma provocativa e começou a descer as escadas, se divertindo com as reações dela até voltar atrás e a pegar no colo que nem quando subiu as escadas, sem nem falar nada antes disso. — Brincadeira, eu tava brincando. Mas não faz muito escândalo que é mais fácil cair descendo do que subindo. Você vai virar uma panqueca amassada se eu cair por cima de você — comentou começando a descer as escadas, dando risada.

Quando chegaram nos últimos degraus da escadas, Haesoo fingiu que ia cair e que ia derrubá-la no chão, mas era apenas uma provocação, rindo mais ainda depois disso e a colocando no chão com cuidado. — Que pena, não virou uma panqueca amassada...

Piscou Os Olhos Rapidamente Quando Ela Jogou O Cabelo Na Sua Cara, Conseguindo Desviar Dos Fios, Mas

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talktomi
1 month ago

— Foi ontem o evento! — comentou com uma risada faceira, que aumentou ainda mais quando foi questionada. — Infelizmente, no momento, só tenho petiscos pra cachorrinhos, mas eu adoraria taaaaaaanto ter um gatinho! Acho que colocaria o nome dele de Meow. Ou talvez Peluche?

Kyungmi ficou pensativa por um instante, até notar que a moça finalmente se sentava ao seu lado. Aleluia! Olhar pra cima era um sacrifício, e a luz ainda incomodava seus olhos sensíveis.

— Wang Xiaoli? Que nome lindo!!! Combina perfeitamente com você — disse, oferecendo mais um sorriso doce. E quando ouviu que ela iria contar um segredo, Kyungmi se inclinou discretamente para ouvir melhor, como se estivessem conspirando. — Rá! Eu sabia! Você é linda demais. E obrigada, somos realmente duas gatonas.

Mas, assim como o sorriso apareceu com facilidade, também desapareceu rapidinho. Fitness? Jamais.

— Ai, mas aí já tá pedindo demais. Dá muito trabalho ser fitness. Será que não conta como exercício sair todos os dias pra comprar croissant na esquina? — perguntou com um olhar curioso, encarando a mulher que, além de bonita, era cheirosa, e isso Kyungmi definitivamente notou. — Você é fitness?

— Foi Ontem O Evento! — Comentou Com Uma Risada Faceira, Que Aumentou Ainda Mais Quando Foi Questionada.

— E aí desde esse evento você vem andando com comida de cachorro na bolsa assim? — perguntou de forma curiosa, aceitando os petiscos oferecidos. — E para os gatos? Eles estão inclusos? — Lançou um olhar brincalhão para ela, fingindo estar a julgando.

Soltou um suspiro e sentou-se ao lado dela, resolvendo finalmente descansar de toda a correria que teve que fazer. — Eu me chamo Wang Xiaoli — se apresentou, rindo quando ela falou sobre parecer modelo de capa de revista. — Você acha? Pois vou te contar um segredo... — Colocou as mãos na frente da boca e sussurrou dramaticamente. — Eu sou modelo! E você também é muito linda. — Riu e firmou a coleira na sua mão quando notou Rosy tentando fugir novamente, a puxando. — E você devia parar de fingir ser fitness e ser de verdade.

— E Aí Desde Esse Evento Você Vem Andando Com Comida De Cachorro Na Bolsa Assim? — Perguntou De
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1 month ago

Assim que sentiu o cara se aproximando, ela não pensou duas vezes: desferiu um chute certeiro bem entre as pernas dele — ou ao menos esperava que tivesse acertado. Não ficou para conferir. Saiu correndo até onde tinha visto um graveto mais encorpado, o tipo perfeito para virar arma improvisada. Com ele em mãos, virou-se de supetão, lançou um olhar furioso e empunhou o “pau-espada”.

— Olha só, se você estiver me seguindo feito um maluco, juro que vou arrancar essa sua cabecinha minúscula sem cérebro! Nem pense em se aproximar! — rosnou, mostrando os dentes como uma gata selvagem pronta pra briga.

Ajustou a madeira nas mãos e golpeou o ar como se estivesse ensaiando um ataque ninja.

— Eu sei lutar, tá legal? Faixa preta em alguma coisa que não vou revelar só pra manter o mistério. Então, fique aí mesmo e diga seu nome, endereço, idade, número do documento e onde trabalha. Agora.

Assim Que Sentiu O Cara Se Aproximando, Ela Não Pensou Duas Vezes: Desferiu Um Chute Certeiro Bem Entre

Hocheol estava mantendo a outra em seu campo de visão apenas para garantir que ela chegaria em um local seguro e que aquele esquisito não a seguiria novamente. Chegou até mesmo a relaxar um pouco quando percebeu que tudo estava bem, pegando o celular por um momento para ver uma mensagem. No entanto, no momento em que ergueu os olhos novamente, a mulher já não estava mais ali.

O pior passou pela cabeça do promotor. Teria ela sido pega? Teria se machucado e rolado morro abaixo? Uma pitada de desespero para complementar a preocupação. Sendo assim, saiu apressado pelo caminho, olhando para os lados, procurando por qualquer sinal da outra. Se algo acontecesse, poderia mesmo ser considerado uma boa pessoa?

━ Onde que ela se enfiou? ━ Perguntou-se, parando perto de uma das árvores para dar uma outra olhada ao redor.

talktomi
1 month ago

Os olhos de Kyungmi se semicerraram automaticamente ao ouvir o tom manso do cara, mas por dentro, ela escondia um sorrisinho travesso de quem sabia que tinha virado o jogo a seu favor. Caminhou com os filhotes nos braços e os colocou com todo o cuidado na caminha preparada para que pudessem dormir junto aos outros. Eram tão fofinhos que Kyungmi não queria deixá-los ali, mas precisava. Assim que soltou os bichinhos, sentiu os braços frios, vazios… e um vazio ainda mais triste por dentro. Um suspiro escapou de seus lábios. Ela queria tanto, tanto, tanto um cachorrinho.

Seus pensamentos de lamento foram interrompidos por um comentário alto e cheio de força do cara ao seu lado. Kyungmi revirou os olhos — é claro que ele não ia conseguir abrir a porta, tinha uma placa avisando isso mais cedo. “E que os Deuses a tenham muito bem escondida, amém,” pensou. Mas então veio o estrondo. Esse, sim, a assustou de verdade.

— Quinze minutos? Tudo isso?! — se lamentou, indignada, como se o mundo estivesse acabando. — Pelo menos posso ficar mais tempo com essas fofurinhas. Eles são tão lindinhos, quentinhos, engraçadinhos… Ahhh, queria tanto um...

Ela respondeu mesmo sem ninguém ter perguntado nada.

— Ah, eu? Hmm… vim sozinha, sim! Não conheço muita gente na cidade ainda. — abriu um sorriso e o lançou ao homem. — Você trabalha aqui? Ouvi você comentando algo sobre um concerto...

Kyungmi então gesticulou com a mão em direção à porta trancada e depois voltou o olhar para ele, inclinando levemente a cabeça, curiosa.

— Acho que você tem cara de quem trabalha aqui. Ou talvez estude? Eu vi num cartaz que rolam vários eventos por aqui. Qual será o próximo? — Perguntou animada, já interessada em descobrir qual seria o próximo evento da universidade no qual poderia se enfiar.

Os Olhos De Kyungmi Se Semicerraram Automaticamente Ao Ouvir O Tom Manso Do Cara, Mas Por Dentro, Ela

A  primeira  coisa  que  veio  em  sua  mente  foi  uma  daqueles  desenhos  animados  com  um  avestruz  enfiando  a  cabeça  na  terra.  Ele  desejou  muito  algo  parecido  com  a  resposta  dela.  Yoonhak  se  fez  visivelmente  constrangido,  desviando  o  olhar  e  devolvendo  o  peso  das  garrafas  para  o  chão.  Pedir  desculpas  adiantaria  alguma  coisa  ou  a  deixaria  sem  graça   também? 

“Os  cachorrinhos  estão  ali.”  Ele  soou  menos  antipático  dessa  vez;  manso  até.  Yoonhak  apontou  para  que  ela  deixasse  os  filhotinhos  que  julgou  tê-la  levado  até  ali,  em  primeiro  lugar.  Esperou  ela  dar  espaço  para  também  tentar  forçar  a  porta,  mas  como  haviam  avisado:  só  abriria  por  fora.  “Isso  não  faz  o  menor  sentido.”  Foi  sua  conclusão  e  um  comentário  mais  alto.  “Já  deviam  ter  consertado  isso  há  semanas.”  Acrescentou,  seguido  de  um  baque  frustrado  com  a  lateral  do  punho  cerrado  contra  a  madeira.  

“Bom.”  Yoonhak   se  voltou  para  a  garota,  coçou  atrás  da  orelha  e  caminhou  até  o  cercadinho,  se  agachando  e  passando  os  dedos  pela  grade  para  acariciar  a  cabecinha  de  único  filhotinho  preto  da  ninhada.  “Acho  que  temos  uns,  sei  lá,  quinze  minutos  antes  de  acabarem  mesmo  com  as  garrafas  d’água  lá  fora.”  Chutou.  “Sinto muito por isso. Veio sozinha?”

A  Primeira  Coisa  Que  Veio  Em  Sua  Mente  Foi  Uma  Daqueles  Desenhos  Animados  Com 
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1 month ago

Kyungmi estava empolgada para descobrir para onde Sunbin a estava levando. Tudo indicava que iriam ver o pôr do sol, e só essa possibilidade já a fazia vibrar de animação. Ela adorava apreciar paisagens bonitas, e era ainda melhor quando podia compartilhar o momento com alguém. Enlaçou o braço no da outra mulher, exibindo um sorriso enorme e genuinamente contente. — Outro universo? Agora você me deixou curiosa! Deve ser tão lindo… Acho que vou me apaixonar na hora — declarou, cheia de entusiasmo. — Você vem aqui sempre?

Kyungmi Estava Empolgada Para Descobrir Para Onde Sunbin A Estava Levando. Tudo Indicava Que Iriam Ver

˛⠀⠀⋆⠀ㅤstarter   fechado com  @talktomi  no parque  costeiro  de  yongso

˛⠀⠀⋆⠀ㅤstarter   Fechado com  @talktomi  No parque  Costeiro  De  Yongso

sunbin  estava  animada  —  o  que,  por  consequência  natural  do  universo,  significava  que  ela  estava  ainda  mais  falante  do  que  o  normal.  as  palavras  escapavam  sem  freio,  acompanhadas  de  sorrisos,  gestos  empolgados  e  o  brilho  nos  olhos.  quando  reconheceu  kyungmi  perto  do  pier,  não  hesitou  em  puxar  assunto  até  que  a  ideia  surgiu.  ❝  você  quer  ver  algo  maravilhoso?  ❞  perguntou,  já  tomando  a  frente  e  guiando  a  moça  por  entre  os  passantes.  o  céu  começava  a  se  tingir  de  dourado,  e  o  vento  carregava  o  cheiro  salgado  do  mar,  levantando  a  barra  do  vestido  de  sunbin  enquanto  ela  descia  as  escadas  do  pier  com  cuidado,  olhando  por  cima  do  ombro  para  se  certificar  de  que  kyungmi  a  seguia.  ❝  vem,  é  logo  ali  ❞  pontou  para  um  dos  barcos  tradicionais  atracados  ❝  você  já  fez  esse  passeio?  é  uma  das  melhores  visões  do  pôr  do  sol  ❞  explicou,  com  um  sorriso  suave  agora  ❝  a  luz  reflete  no  mar  e  fica  simplesmente  mágico.  parece...  outro  universo  ❞

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talktomi
1 month ago

Apesar de ter uma rotina corrida e quase nunca sentir vontade de sair de casa, desde que chegou em Jeju, Kyungmi vinha se permitindo algumas aventuras. Lembrava de ter passado em frente a uma loja de música e, como boa sonhadora que era, entrou decidida: queria um baixo! Queria ser uma rockstar, pelo menos naquela tarde, e tocar todas as músicas da sua playlist "bajo bien bastardo".

Com um sorriso sonhador, piscou os olhos ao sair do devaneio e começou a dedilhar qualquer coisa que lhe vinha à cabeça — tudo completamente errado, mas ela não ligava. Não até Jae chamar sua atenção com aquele drama típico dele. Kyungmi revirou os olhos, negando com a cabeça, e ainda tocou mais algumas teclas só para provocá-lo, antes de cair na gargalhada. Foi então que aproveitou a deixa perfeita para imitar suas falas com ar teatral:

— Achocolatado? Por acaso você se esqueceu do que te ensinei sobre minha alergia a leite? — Era injusto, ela sabia. Mas também? Não se importava nem um pouco. Sabia que ele era um alfa... e aí mesmo que não ligava. Abriu um sorrisinho e sacudiu a cabeça. — Está querendo me matar lentamente com carinho? Tem refrigerante de morango? Ou de abacaxi? Talvez um suco de melão?

Enquanto ele decidia a bebida, Kyungmi voltou para o piano e tentou tocar “Someone Like You” da Adele — uma versão bem sofrida, diga-se de passagem. Mas pelo menos a voz dela compensava o desastre nas teclas.

Apesar De Ter Uma Rotina Corrida E Quase Nunca Sentir Vontade De Sair De Casa, Desde Que Chegou Em Jeju,

⋆ㅤ⠀›ㅤ⠀starter fechado com @talktomi  na  loja  de  instrumentos 

⋆ㅤ⠀›ㅤ⠀starter fechado com @talktomi  Na  Loja  De  Instrumentos 

era  engraçado  como  algumas  conexões  simplesmente  aconteciam.  a  primeira  vez  que  kyungmi  entrou  na  loja  tinha  sido  por  acaso.  ela  entrou  parecendo  meio  deslocada,  como  se  tivesse  tropeçado  ali  por  engano.  falaram  sobre  música,  ele  comentou  algo  sobre  os  tons  de  uma  música  que  tocava  no  rádio  da  loja,  e  quando  viu,  já  estava  mostrando  umas  notas  no  piano.  desde  então,  kyungmi  aparecia  de  tempos  em  tempos,  e  jae  —  bem,  jae  começou  a  separar  alguns  minutos  do  dia  pra  ensinar  uma  coisa  ou  outra.  especialmente  no  piano  e  no  baixo.  nada  formal,  nada  forçado.  mas  naquela  tarde…  jae  piscou,  incrédulo,  os  ouvidos  meio  ofendidos  com  o  massacre  que  ela  acabara  de  fazer  em  cima  de  uma  sequência  simples.  ❝  você  esqueceu  o  que  eu  te  ensinei?  ❞  o  tom  era  meio  teatral,  como  se  o  coração  dele  tivesse  acabado  de  partir.  ele  levantou  dramaticamente  do  banquinho,  caminhando  em  direção  ao  frigobar  atrás  do  balcão.  abriu  a  portinha  e  olhou  pra  dentro,  procurando  como  se  estivesse  diante  de  uma  grande decisão.  ❝  refrigerante  ou  achocolatado?  ❞  virou-se  com  as  duas  opções  na  mão,  erguendo  uma  em  cada  lado.

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talktomi
1 month ago

Kyungmi lançou um olhar descrente para Jaehwi antes de espiar o que ele tanto fuçava naquela cesta de lã. — Teria que ter muita coragem, viu. É cada coisa que aparece... Juro que não tenho energia pra lidar com isso agora. Tá muito cedo ainda — resmungou, revirando os olhos e encarando o teto por alguns segundos como se pedisse paciência aos céus.

Voltou a tentar fazer sua correntinha e, de repente, abriu um sorriso maldoso na direção de Jaehwi. Pegou a agulha de crochê e a segurou de forma ameaçadora, como se fosse uma espada sagrada contra alfas inconvenientes.

— Mas não se preocupe. Se algum alfa aparecer por aqui, vai ter que lidar com a minha ira. Vai sair chorando, traumatizado pro resto da vida. Te prometo isso com toda a fé do meu ser — disse com confiança imaculada, rindo e acenando com a cabeça. Kyungmi gostava daquele lugar. Gostava de conhecer pessoas novas, de fingir que estava aprendendo alguma coisa, mesmo que fosse terrivelmente ruim com trabalhos manuais. Mas, ainda assim, não trocaria aquilo por nada. — Ah... por enquanto, tá tudo em paz. Nada ameaçador à vista. Toma — dissee, entregando a agulha de crochê para Jaehwi.

Kyungmi Lançou Um Olhar Descrente Para Jaehwi Antes De Espiar O Que Ele Tanto Fuçava Naquela Cesta

jaehwi encontra @talktomi em um evento apenas para ômegas e ambos decidem se inscrever em todas as atividades do dia.

Jaehwi Encontra @talktomi Em Um Evento Apenas Para ômegas E Ambos Decidem Se Inscrever Em Todas As Atividades

━━ Olha, eu não acho que isso seja verdade. ━ Comentou, enquanto fuçava o cesto de lã para a aula de confecção de cobertores, procurando uma cor específica. ━━ Eu, pelo menos, não acredito que alguém viria disfarçado de ômega só para tentar alguma coisa. Seria doentio demais. ━ Franziu o cenho para ela e para o fato de não ter encontrado a cor que queria. Iria com o amarelo mesmo. ━━ Eu gosto de vir até a associação porque sei que estarei protegido de qualquer coisa. E eles sempre dão cursos interessantes, podemos comer aqui e ficar com os outros ômegas... Aprendi muitas coisas com os mais velhos. ━ Suspirou alto, deixando os ombros caírem e descansou as mãos no próprio colo. ━━ Não tem jeito, vou te trazer toda semana aqui e você vai tirar todas as preocupações da cabeça. Agora... Poderia me passar a agulha de crochê?

talktomi
1 month ago

Kyungmi odiava ter que ir à lavanderia. Ela simplesmente não nasceu pra esse tipo de vida, de jeito nenhum! Era sempre um caos: esquecia as próprias roupas, pegava as dos outros sem querer, e o pior — sempre tinha alguém querendo puxar papo justo quando ela estava com os fones no último volume, ouvindo Roxette como se fosse trilha sonora de um clipe esquisito. Por isso, decidiu ir num horário mais vazio. Apesar de ser extrovertida, Kyungmi também era um poço de contradição — tão introvertida quanto falante, dependendo do dia.

Enquanto esperava, ficou mexendo no seu velho MP4, até que resolveu pegar o Kindle e tentar ler alguma coisa. O livro era chato. Os protagonistas eram tão sem graça que ela quase torceu para algum deles morrer só pra ver se animava. Mas era o único livro que tinha, e reler os outros pela milésima vez estava fora de cogitação. Infelizmente, o cartão de crédito já tinha sido cancelado, então nem pensar em comprar um novo e muito menos assinar um plano. Só de lembrar disso, seu humor azedou. Fechou o Kindle com força e começou a andar pela lavanderia, cantarolando. Foi quando viu um cara mexendo nas calcinhas dela.

— Hey! Seu tarado! Larga aí minhas calcinhas! — berrou, dando um tapão nas costas largas dele, quase fazendo o MP4 voar da mão. Prioridades. — Xiiiii... xispa! Minhas calcinhas! Nem te servem, cara! Vai errabentar tudo, alargar o elástico, estragar o babado!

Tomou posse da cesta com dignidade ferida e ainda ameaçou dar mais uns tapas. Só que, no calor do momento, o fio do fone enroscou em alguma coisa, e a cesta caiu no chão. Lingeries espalhadas. A de babadinho. A calcinha de vó. Suas saias. E, como se não bastasse, aquela camisola ridícula que tinha a frase: “Yes, I'm slick. No, you can't touch”

Misericórdia. Até aquela tinha levado. Uma peça comprada por meme e pura zoeira — agora exposta ao julgamento alheio. Quis desfalecer ali mesmo, mas não era fraca. Ia sustentar.

Com uma expressão séria, tirou o fone (milagre que ainda estava pendurado em uma orelha) e encarou o homem de cima a baixo, avaliando com um olhar bem crítico.

— Olha só… por mais que eu seja boazinha e até empreste roupa de vez em quando, eu realmente acho que meu sutiã não vai caber em você — gesticulou com as mãos, feito um crítico da moda. — Por mais que você tenha uns peitões aí, acho que não rola nas costas. E essa camisola aqui? Não combina com a cor dos seus olhos. Aquela calcinha ali tá furada… ia pegar mal. E essa peça que você tá segurando? Definitivamente não te serve. Vai rasgar.

Kyungmi Odiava Ter Que Ir à Lavanderia. Ela Simplesmente Não Nasceu Pra Esse Tipo De Vida, De Jeito

@talktomi reagiu 🧦 para um starter !!

@talktomi Reagiu 🧦 Para Um Starter !!

Chanhyuk precisava comprar uma lava e seca urgentemente, mas enquanto isso não acontecia, a única lavanderia autosserviço do bairro teria que servir. Pra evitar fila e mais demora que o habitual, ele juntou toda a roupa suja dos últimos três dias e esperou passar das dez da noite pra sair de casa, com a esperança de que voltaria antes da madrugada. 

Não tinha quase ninguém lá dentro mesmo, como esperado, quando a porta de entrada fez aquele barulho automático de seja bem vindo! e o ar condicionado gelado o atingiu em cheio. Com a disposição e elegância de quem tinha passado o dia inteiro em pé, mais de dez horas andando de lá pra cá atendendo clientes, Chanhyuk enrolou tudo na mão e socou a massaroca de roupa na primeira máquina disponível que viu pela frente. Isso, e porque as suas roupas cheiravam… Bom. Ao seu cheiro natural. Ele queria evitar ficar desfilando com elas debaixo do braço e acabar com alguém o reconhecendo, por mais mínimas que fossem as chances.

O processo a partir daí foi meio que tedioso. Chanhyuk arranjou um canto pra se sentar, puxou o celular, ficou rolando os reels do instagram até os olhos começarem a arder. Só se levantou quando a máquina apitou, e mesmo assim continuou com o nariz enfiado na tela, distraído. Jogou a pilha limpa de volta numa cesta e finalmente encarou, decidido ao último esforço da noite, de dobrá-las num padrão minimamente reconhecível antes de ir embora.

O que o encarou de volta com certeza não era seu. Tinha tanta cor, o seu cérebro cansado demorou pra processar a informação. Os seus dedos pinçaram uma saia, ou a faixa de tecido que ele supôs ser uma saia, e a ergueram no ar pra analisar mais de perto, enquanto as suas orelhas coloriram instantaneamente num cor-de-rosa ardido. Chanhyuk ficou um minuto inteiro travado igual tela azul, depois voou pra trás por instinto, como se tivesse enfiado a mão no fogo. A saia saiu voando também. Uma mortificação horrorosa se instalou no fundo do seu estômago.

“Isso é seu?!” Ele se escutou perguntar, numa vozinha quebrada, pra única dona possível das roupas. Quer dizer, Chanhyuk só poderia assumir, considerando o pedaço não identificado de renda que ficou enroscado na cesta. Os seus olhos retraíram rápido da imagem. Puta que pariu. Que um buraco abrisse do chão e o engolisse direto pro último círculo do inferno.

talktomi
1 month ago

Kyungmi soltou algumas risadinhas ao ver o jeitinho atrapalhado da mulher, então olhou para cima, depois na direção da pequena cachorrinha salsicha. Esticou o saquinho de petiscos e, sem pensar duas vezes, a canina veio toda rebolante, abanando o rabinho, até ela. Esperta que só, Kyungmi aproveitou o momento para segurar a cachorrinha com delicadeza e alisar o pelo macio e sedoso. Quando a dona finalmente se aproximou, Kyungmi ficou completamente encantada. A mulher era linda. De verdade. De tirar o fôlego.

— Não! Acredita que tenho vários desses na bolsa? Vou te dar alguns, presente para a Rosy! Sua cachorrinha é uma fofura. — sorriu, entregando alguns petiscos — Ganhei num evento sobre cães-guia que fui recentemente, ali pertinho daqui. Hoje só dei uma passadinha por aqui pra tomar um suco e fingir que sou fitness.

Ela se ajeitou na toalha e deu um tapinha no espaço ao lado, convidando a mulher para sentar.

— Me chamo Kyungmi! E você? — perguntou animada, antes de soltar com um sorrisinho. — Aliás, você é muito linda. Sério. Parece até modelo de capa de revista.

Kyungmi Soltou Algumas Risadinhas Ao Ver O Jeitinho Atrapalhado Da Mulher, Então Olhou Para Cima, Depois

Já completamente sem fôlego e com as pernas doendo, Xiaoli se deixou cair no chão e ficar ali mesmo sentada enquanto respirava fundo. Só tinha desistido, pois viu uma mulher mostrar um pouco de compaixão com a sua situação e tentar ajudá-la a pegar a sua filha canina. Quando viu ela tirando um pacote de petiscos da bolsa, já sabia que Rosy ia parar por puro interesse guloso. — Ai, cadelinha má! Você vai ver só, eu vou te deixar sem petiscos por um mês inteiro! — ralhou com a cachorra quando ela realmente foi para perto da mulher. Se levantou e se aproximou, a prendendo na coleira novamente. — Nossa, ainda bem que você tinha petiscos com você... mas é normal? Você andar com petiscos por aí?

Já Completamente Sem Fôlego E Com As Pernas Doendo, Xiaoli Se Deixou Cair No Chão E Ficar Ali Mesmo
talktomi
1 month ago

Kyungmi estava dando uma voltinha pela praia, aproveitando para beliscar umas comidinhas das barraquinhas espalhadas por ali. As mãos estavam cheias de guloseimas, copos e guardanapos, então decidiu deixar tudo cuidadosamente na areia por um momento para buscar uma sacolinha numa das tendas — como tinha visto algumas pessoas fazendo — e poder jogar o lixo fora do jeito certo.

Mas antes que pudesse dar dois passos, algo — ou melhor, alguém — chamou sua atenção.

Um cara estava falando com ela?

Ela franziu o cenho, sem entender direito, e colocou as mãos na cintura. Espera... ele estava chamando ela de suja? Sugerindo que ela jogava lixo na praia? Quer dizer... tecnicamente ela tinha jogado as coisas no chão, mas só por um segundo! Ela ia pegar uma sacola! Ela só tinha duas mãos!

— Você tá me chamando de suja? Esse lixo aqui nem é meu! — respondeu na defensiva, já abaixando para pegar tudo de volta nos braços e, com um leve exagero dramático, enfiando tudo na lixeira que ele segurava.

Depois disso, limpou as mãos e encarou o cara com os olhos bem arregalados.

— Eu gosto de tartarugas, sabia? Jamais jogaria lixo na praia! E também gosto de pinguins! Uma pena que eles não se acasalam por aqui, queria muito ver um pinguim passeando por essa areia. Enfim, eu juro que não tava largando nada à toa. Tá bom, tecnicamente tava, mas eu ia pegar depois! E você me acusou com uma piscadinha! Isso não se faz, cara-senhor. — Voltou a pôr as mãos na cintura, no clássico modo “lição de moral ativado”. — Às vezes a pessoa só tá com as mãos ocupadas, sabe?

Fez uma pausa dramática e então suavizou o olhar, respirando fundo.

— Enfim... quer ajuda? Posso ajudar?

Kyungmi Estava Dando Uma Voltinha Pela Praia, Aproveitando Para Beliscar Umas Comidinhas Das Barraquinhas

it's time for a closed starter !

with @talktomi

It's Time For A Closed Starter !

Um dos problemas relacionados a sujeira da praia vinha de um mal que todo país sofre: turistas. É como se eles achassem de fato que alguém não deveria incomodar as suas férias, isso inclui quem limpa a praia. Sempre que os pais faziam ele ir até lá catar o lixo deixado para trás, é o momento que o surfista entende os vários avisos espalhados pela praia e o porquê daquilo existir. “Isso aqui é uma bagunça” Reclamou em voz alta o suficiente para que um grupo de pessoas ali pudesse ouvir. “Todo dia a gente tem que limpar a sujeira dessa galera, que age como se estivesse na casa deles” E depois de falar, se virou de costas para poder dar uma risadinha, sendo o momento que viu a mulher, dando um sorrisinho para ela e uma piscadela. “Não que eu não reclame disso todos os dias, mas as vezes é bom dá um toque pra quem ainda pode fazer diferente, certo?”

It's Time For A Closed Starter !
It's Time For A Closed Starter !
talktomi
1 month ago

FLASHBACK

Quando Kyungmi foi finalmente colocada no chão pelo homem, revirou os olhos e o imitou com deboche antes de ajeitar o vestido e lançar um olhar mortal na direção dele. Se aquele cara estava achando que ia ganhar essa disputa, estava redondamente enganado.

— Eu peço, não tem problema nenhum. Me espera aqui — disse, jogando o cabelo na cara dele. E, claro, torcendo para que acertasse bem no olho.

Ela caminhou até o DJ com um sorriso simpático, puxando assunto sobre os remixes da festa e apontando discretamente para o homem que a observava do cantinho, perto da escadinha.

— Então, é o seguinte: tá vendo aquele ali? É meu amigo. Super tímido, sabe, coitado. E hoje é o aniversário dele! Legal, né? Ele queria muito um remix especial com as três músicas favoritas dele, e no final, aquele clássico “Parabéns pra Você”. Só que tem um detalhe: como está todo mundo de máscara, o nome dele hoje é... Sr. Brilhante.

Explicou com gestos teatrais, se divertindo horrores. O DJ entrou na onda com tanta empolgação que ela ainda saiu de lá com um adesivo fofo brilhante colado no braço, brinde VIP para a melhor história da noite.

Ao voltar, ela sorriu vitoriosa e bateu de leve nas costas do homem que a acompanhava.

— Pedi. Feliz agora? Ótimo, vira aí pra eu pular nas suas costas. Vamos descer com estilo.

E ela ia ficar com esse cara no meio do salão, com toda a certeza. Porque no momento em que o remix de “Barbie Girl” da Aqua começasse, seguido por “Baby” do Justin Bieber e “You Belong With Me” da Taylor Swift, e depois, o tradicional “Parabéns pra Você” com luzes focando diretamente nele, Kyungmi ia gargalhar até perder o ar. Claro, depois ainda ia tocar “Sugar Free” — cortesia, já que perguntaram se ela queria pedir uma também. Educação em primeiro lugar.

FLASHBACK

— Por que eu iria morrer? — perguntou rindo com o surto dela, ignorando os tapas que estava recebendo. — E você gosta de um drama, né? — devolveu a pergunta, revirando os olhos de brincadeira. Haesoo nunca mais reclamaria de ir para a academia depois disso, tinha subido as escadas com a mulher no colo sem nem ficar cansado. Ao final dela, colocou-a no chão e se afastou um pouco por achar que ela iria bater nele de novo. — E claro que eu não gosto de perder quando eu estou certo! Você quer tirar vantagem de mim depois de fazer isso comigo. — Apontou para a sua roupa manchada de bebida. — Agora você pode pedir a sua música, vai. — Estendeu a mão, indicando onde ela poderia pedir a música que queria, cruzou os braços e riu.

— Por Que Eu Iria Morrer? — Perguntou Rindo Com O Surto Dela, Ignorando Os Tapas Que Estava Recebendo.

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talktomi
1 month ago

Kyungmi estava fingindo que levava uma vida fitness enquanto tentava, sem muita dignidade, repetir algumas posições de pilates que tinha visto em vídeos aleatórios pela internet. A ideia era manter a pose zen e fingir equilíbrio interior, mas sua atenção foi roubada por um grito desesperado. A cachorrinha minúscula, um verdadeiro pacote salsichinha com quatro patas, disparou como um foguete pela grama. — Roooooooosy!!! Aqui, garota! — Kyungmi gritou, já se desequilibrando toda ao tentar levantar às pressas. Kyungmi, com a serenidade de quem adora fazer carinho em animais que não são seus, não perdeu tempo. Enfiou a mão na bolsa e puxou um saquinho de petiscos que tinha ganhado no evento da universidade, já balançando o pacote para chamar a atenção da cachorrinha.

Kyungmi Estava Fingindo Que Levava Uma Vida Fitness Enquanto Tentava, Sem Muita Dignidade, Repetir Algumas

— Cachorra fujona a vista! Pega pra mim! Segura ela! — gritou sem se preocupar se estava chamando muita atenção, pois essa era a intenção mesmo. Sua cachorrinha, Rosy, tinha se soltado da coleira e agora estava tendo que correr atrás de uma salsichinha na praia. — Rooooooosy! De onde você tirou tanta energia?! — gritou para a cachorrinha enquanto segurava o chapéu na sua cabeça para não sair voando enquanto corria.

— Cachorra Fujona A Vista! Pega Pra Mim! Segura Ela! — Gritou Sem Se Preocupar Se Estava Chamando
talktomi
1 month ago

Kyungmi estava se divertindo enquanto cuidava dos filhotinhos de cachorro. Tinha encontrado um anúncio da Universidade de Cheju Halla na internet e se inscreveu no evento no mesmo instante, afinal, quem em sã consciência recusaria um dia inteiro com doguinhos treinados para se tornarem cães-guia?

Ela estava radiante, acariciando as barriguinhas peludas e até latindo de volta para alguns que a respondiam com aqueles ganidos fofos. Sabia que os cães mais velhos não podiam receber esse tipo de carinho tão livremente, então se esbaldava com os filhotes. O problema era que... ela queria um. Um pet. Qualquer pet. Cachorro, gato, talvez até uma tartaruga dramática mordedora de pé. A vontade era tanta que começou a sentir uma leve tristeza crescendo no peito.

Foi quando pediram para ela levar um casal de filhotinhos até uma salinha mais silenciosa para descansarem. Sem pensar duas vezes, ela já estava ninando os pequenos nos braços como se fossem seus bebês. Só que, ao se aproximar da tal sala, percebeu que não estava vazia, havia alguém lá dentro. Seus olhos brilharam. Mais alguém pra conversar sobre como aqueles doguinhos!

Cheia de energia, escancarou a porta num impulso e só se deu conta do erro quando os filhotes reclamaram da luz com choramingos tristes. Fechou a porta num estalo e fez uma careta de desculpas.

Só não contava em ser recebida com um comentário malcriado daquele cara que estava na sala.

— Se eu soubesse ler, teria lido, tá?! — rebateu na defensiva, já recuando com as costas na porta e tentando abri-la de novo.

Mas a porta... não abriu. Ela girou a maçaneta mais uma vez. Nada. Respirou fundo e soltou um suspiro dramático, já aceitando o destino trágico de estar presa com um antipático. Bateu a mão pela roupa que usava e se deu conta que não estava nem com o celular. Ótimo, agora tinha mais isso para adicionar em sua grande lista de derrotas.

Sim, havia uma placa no chão. Sim, ela leu. E sim, chutou a bendita pro canto antes que o homem notasse. Paciência. Não que fosse mudar alguma coisa agora. Estavam trancados.

Kyungmi Estava Se Divertindo Enquanto Cuidava Dos Filhotinhos De Cachorro. Tinha Encontrado Um Anúncio

oh viver seu primeiro clichê! ( pelo menos tem cachorrinhos ) @talktomi

O  evento  era  na  Universidade  de  Cheju  Halla,  e  alguns  dos  professores  haviam  se  disponibilizado  para  auxiliar  a  instituição  que  treina  cães  guias.  Yoonhak  já  muito  namorava  a  ideia  de  adotar  um  bichinho,  mas  o  fato  de  hesitar  demais  já  lhe  era  um  sinal  vermelho.  Aceitar  ajudar  no  evento  que  apresentava  todo  o  trabalho  da  organização,  bem  como  os  futuros  cachorros  que  seriam  a  visão  de  alguém,  foi  uma  tentativa  de  se  ajudar  também.   No  ginásio  enorme,  vários  cercados  tinham  sido  montados.  Não  queriam  arriscar  uma  das  chuvas  surpresas  da  primavera.  Entre  os  filhotes  de  labradores  e  golden,  e  outros  não  tão  filhotes  mais,  Yoonhak  sorria  muito  mais  que  o  normal.  Se  encontrava  energizado  e  encantado.  Yoonhak  quase  não  ouviu  quando  pediram  para  que  ele  fosse  buscar  mais  garrafas  de  água  na  salinha  que  estavam  a  usar  não  só  como  estoque,  mas  um  lugar  para  deixar  os  cachorrinhos  mais  novinhos  que  dormiam.  Não  que  fossem  mantê-los  ali,  mas,  se  havia  entendido  correto,  eles  tinham  lá  seu  momento  necessário  de  descanso  e  a  agitação  e  barulheira  de  fora  era  boa.   Ele  foi,  e  devia  ter  prestado  mais  atenção  na  sua  intuição  que  gritou  que  as  fitas  que  seguravam  papel  colocado  na  porta,  avisando  para  que  não  fechasse  completamente,  não  aguentaria  muito.  Era  a  única  sala  que  tinham  no  ginásio,  no  entanto.  Yoonhak  entrou  tentando  deixar  o  prendedor  bem  colocado  na  soleira  da  porta,  não  podendo  deixá-la  aberta  por  completo  pelos  cachorrinhos  amontoados  atrás  de  outro  cercado  montado.  De  costas,  tirando  os  pacotes  com  galões  de  água  de  um 1L,  Yoonhak  só  ouviu  o  som  do  trinco  batendo.  Ele  se  virou  com  o  peso  nos  braços  e  a  maior  cara  de:  mentira,  cara.  “Tinha  literalmente  uma  placa  na  porta,  ô,  caralho.”  não  conseguiu  engolir  nem  o  suspiro  alto.  Foi  automático  lembrar  que  ao  menos  ele  nem  com  o  celular  estava  -  um  belo  clichê.

Oh Viver Seu Primeiro Clichê! ( Pelo Menos Tem Cachorrinhos ) @talktomi

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1 month ago

— Claro que precisa subir! Ou você acha que lá de cima, quase no céu, ele vai me ouvir daqui de baixo? — Revirou os olhos.

Kyungmi estava a um passo de começar um monólogo cheio de argumentos extremamente válidos para convencer o homem à sua frente, mas optou por apertar os lábios e encará-lo com os olhos estreitos, como quem julga em silêncio e com muita intensidade. Ela queria muito rebater. Queria bater no peito dele e soltar um indignado: "E aí, cara, tá tirando com a minha cara? Por que eu teria que pedir? Eu não peço nada pra ninguém!" …Mas ela pedia. Pedia muito. Pedia até desconto em cupom que já tinha vencido. Então, só suspirou e fez uma micro carinha de coitadinha por dentro.

Mas, ahá! Ele ia ajudá-la. Ela já estava prestes a fazer uma dancinha da vitória improvisada, quando, do nada, sentiu os pés saindo do chão e soltou um gritinho engasgado de susto. Mas o quê?! O homem simplesmente a pegou no colo como se ela fosse um saco de arroz no meio do caminho e estava subindo a escadinha com a maior naturalidade do mundo, como se estivesse entregando esse mesmo saco de arroz no palco.

— Ya! Você que vai morrer! Meu deus, eu vou morrer. A gente vai morrer! — falou, dando tapas no braço e nas costas dele, fazendo uma careta de puro desgosto. — Você não gosta de perder, né? Confessa!

— Claro Que Precisa Subir! Ou Você Acha Que Lá De Cima, Quase No Céu, Ele Vai Me Ouvir Daqui De

Haesoo ficou parado, olhando para a mulher dar toda a sua explicação do porquê ela não podia ir pedir uma música para o DJ. Vendo todo o jeito espalhafatoso dela e a forma como ela falava, ele se perguntava se esse era o jeito normal dela ou se ela estava assim por ter bebido. Tinha ficado realmente curioso sobre isso.

Soltou uma risadinha quando ela falou dos degraus e mostrou seu sapato novamente, ainda mais com o exagero dizendo que poderia morrer se pisasse lá.

— Mas eu nem sabia que tinha que subir escadas pra pedir uma música... — falou tentando se defender do jeito que ela tinha falado, como se ele fosse burro ou algo assim. — Mas olha... eu ainda acho que você quem tem que pedir! — Olhou para ela, travando no lugar e não deixando com que ela o empurrasse mais para a escada.

— Eu vou te ajudar..., mas se você quer uma música, então você que tem que pedir por ela — declarou, colocando um ponto final no assunto e, sem esperar muito, se aproximou dela e a pegou no colo, começando a subir as escadas com ela nos braços. — Agora você não vai morrer.

Haesoo Ficou Parado, Olhando Para A Mulher Dar Toda A Sua Explicação Do Porquê Ela Não Podia Ir Pedir

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1 month ago

Kyungmi não costumava sair aos domingos de manhã, mas o dia já tinha começado estranho desde o momento em que acordou cedo por vontade própria, impulsivamente decidida a caminhar ao ar livre. Tinha planos simples de gravar um vlogzinho, não para postar, só pela diversão de fazer um mini piquenique sozinha. No entanto, quando se deu conta, já estava em meio a uma trilha e bem mais longa do que o esperado.

A vegetação era bonita, o céu estava igualmente belo — meio melancólico, se fosse sincera, mas ainda assim bonito. Tudo parecia em perfeita harmonia... Até sentir aquela sensação esquisita percorrer sua espinha. O típico arrepio desconfortável, como se estivesse sendo observada. Perseguida.

Em um impulso corajoso (e um tantinho paranoico), espiou por cima do ombro enquanto caminhava, e teve certeza que estava sendo seguida. Virou numa bifurcação estreita da trilha... E a tal pessoa virou logo atrás.

Sua mente entrou em colapso. Já se via dando “oi” de camarote para os habitantes de Valhalla, porque se fosse morrer, ia fazer isso lutando. Apesar disso, ela não era do tipo que entrava em pânico fácil. Respirou fundo, olhou discretamente de novo, e, para sua surpresa, não havia ninguém. Um alívio imediato relaxou seus ombros, e ela diminuiu o ritmo para aproveitar a caminhada novamente.

Só que mal teve tempo de curtir a paz. Quando o laço caiu do cabelo, ela sentiu — aquela sensação voltou. Intensa, arrepiando cada pelinho da nuca. Alguém (ou alguma coisa?) estava a seguindo outra vez. Mas de onde? Por que tão silencioso? Fantasma? Alma penada? Um bicho? Um ninja?

— É hoje. A braba vai de base — suspirou, já aceitando seu destino como protagonista de um documentário do Investigação Discovery.

Acelerou o passo. Quase correu. Virou na primeira trilha à vista e encostou-se atrás de uma árvore, esperando. Enquanto o silêncio reinava, ela começou a revisar mentalmente todos os golpes de judô que sabia. Jiu-jitsu sabia gritar "kiai", então riscou da lista. Aulas de defesa pessoal teve algumas! (Ela tinha feito três aulas de defesa pessoal e assistido “Karate Kid” umas dez vezes)... Se fosse atacada, o perseguidor que se preparasse. E muito. "Eu sou LEE KYUNGMI! E mesmo azarada, ainda sou um perigo com duas pernas!" — pensou, tremendo, mas mantendo a pose.

Kyungmi Não Costumava Sair Aos Domingos De Manhã, Mas O Dia Já Tinha Começado Estranho Desde O Momento

where. jardins hwan

with. @talktomi

when. um domingo de manhã

Hocheol já havia ouvido falar daquele lugar, mas coube a ele ir até lá para averiguar se era bonito mesmo. Sem dúvidas, era um local agradável, familiar e silencioso, perfeito para introvertidos como ele. E gente esquisita também. Não era a primeira vez que ele recebia casos de perseguição no parque, então para atestar se era verdade ou não, ele precisou ir até lá.

Caminhava por uma das trilhas quando percebeu uma mulher e um homem. Não pareciam juntos porque a distância era grande, então achou estranho e tomou o mesmo caminho que os dois. Não demorou até o homem perceber a presença de Hocheol, desviando o caminho logo em seguida. Poderia ter ido atrás dele, mas quem garante que não teria outra pessoa com ele para continuar indo atrás daquela mulher? Sendo assim, Hocheol decidiu por continuar atrás dela, para protegê-la de qualquer coisa.

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1 month ago

Kyungmi não estava tentando entender a lógica do homem à sua frente, que insistia em perguntar o óbvio! Ela o encarou com espanto e fez um gesto exagerado, como se explicasse a situação para a criancinha do bairro. Quase caiu na risada ao pensar em algo completamente ridículo, mas se concentrou e exemplificou com o dedo.

— Primeiro: está vendo esse salto finíssimo? — disse, levantando o dedo indicador e o pé. — Segundo: está vendo aquela escada? — Apontou com cara de “presta atenção, criatura” para a escada cheia de furinhos. — Agora imagina meu salto entrando num daqueles buracos…

Ela arregalou os olhos, genuinamente espantada com a situação imaginária. Voltou o rosto para o homem, que parecia se divertir abertamente com o drama. Ela se importava? Nem um pouco. Seu objetivo era claro: conseguiria aquela música sim ou sim!

— Que horror! Pensando bem… eu posso morrer se subir naquela escada! — exclamou, levando a mão ao peito em um ato dramático, como se tivesse tido um ataque. — Imagina se eu caio… escafedeu tudo! Fim trágico. Eu viro estatística! Vou de comes e bebes!

Em seu último ato melodramático, bateu as mãos enluvadas, como se encerrasse um grande debate.

— Por isso, Sr. Brilhante, você vai pedir para tocarem Sugar Free pra mim, e vamos dançar — disse ela, já o empurrando para subir a escadinha.

Kyungmi Não Estava Tentando Entender A Lógica Do Homem à Sua Frente, Que Insistia Em Perguntar O óbvio!

Haesoo piscou várias vezes tentando processar o que ela tinha dito, não acreditando que ela tinha insultado a sua roupa assim gratuitamente — e a sua roupa nem era tão brilhante assim —, como também tinha insultado o gosto das suas irmãs. Sabe quando se fica sem saber o que falar ou fazer? Era como Haesoo estava no momento.

A sorte da mulher é que Haesoo sempre foi uma pessoa mais paciente, pois ele não tinha certeza como outro alfa poderia reagir com esse jeito dela de falar, mas não achava que seria algo positivo. A única coisa que não estava esperando era ela oferecer para ajudar a escolher as suas roupas numa próxima, o que quase o fez rir, mas se segurou.

— Você primeiro morde pra depois assoprar? — perguntou, se recusando a rir, mas suavizando a expressão e acompanhando com o olhar quando ela pegou em seu braço e começou a puxá-lo.

Claro que poderia a parar facilmente, mas agora estava curioso para saber onde que tudo isso ia dar. De qualquer forma, estava quase indo para casa antes, pelo menos agora tinha algum entretenimento, mesmo que esse fosse uma mulher meio... diferente, que nesse momento estava levando o salto para ele olhar.

— Muitas coisas ruins, é? — perguntou rindo, nem se segurando mais. — Mas por que raios você precisa de mim pra pedir uma música?

Haesoo Piscou Várias Vezes Tentando Processar O Que Ela Tinha Dito, Não Acreditando Que Ela Tinha Insultado

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1 month ago

Ao perceber a indignação na voz do homem, Kyungmi automaticamente fez uma carinha de coitadinha — reflexo imediato ao tom de reprovação. Ela nunca soube lidar bem com um "não", e isso sempre a deixava meio cabisbaixa. Porém, sua forma de reagir era, quase sempre, a pior possível: atacando.

— Me desculpe, senhor elegante… Mas, tecnicamente, você me deve um favor —falou com um suspiro dramático, fazendo um gesto exageraddo na direção da roupa dele.— Estava quase me cegando com esse brilho todo.

Não que a roupa fosse feia — na verdade, o homem estava incrivelmente bonito —, e Kyungmi sentia muito por ter derrubado a bebida nele. Mas, só pelo jeito ríspido com que ele a tratou, sua vontade de ser gentil evaporou.

Ela cruzou os braços e olhou para o lado, indignada. Sabia que a culpa tinha sido sua, mas o orgulho, ah, o orgulho, era maior do que a vontade de se encolher e pedir desculpas direito.

— Suas irmãs têm um gosto péssimo — resmungou baixinho, fazendo um leve beicinho. — Eu teria feito escolhas muito melhores. Inclusive, se quiser, posso te ajudar da próxima vez. É o mínimo que posso fazer depois de… arruinar sua noite.

Ela sugeriu com um gesto, tentando se fazer ouvir por cima da música alta. E mesmo contrariada, ela esticou a mão e pegou o braço dele, puxando-o de forma sutil, mas decidida, em direção ao DJ, como quem se recusa a deixar uma cena sem um desfecho digno.

— Você não vai mesmo me ajudar? — perguntou com a voz baixa, como se estivesse prestes a derramar uma lágrima. — Eu já expliquei… Foi um acidente. A escadinha, o vestido, o salto fino como uma lâmina… Olha só isso — levantou levemente o pé, exibindo o salto alto, como se fosse uma prova definitiva em um tribunal.

Ergueu o rosto devagar, encarando-o com olhos grandes e cheios de expectativa enquanto batia os cílios de forma exagerada.

— Por favor...? Está tudo dando errado pra mim essa semana… até as lâmpadas da minha casa queimaram! — falou com uma dor quase cômica, como se isso fosse o ápice de uma história muito triste. — Eu só queria ouvir uma música, dançar um pouco… E agora estou aqui, sendo julgada por arruinar um terno brilhante.

Ao Perceber A Indignação Na Voz Do Homem, Kyungmi Automaticamente Fez Uma Carinha De Coitadinha —

Estava começando a sentir o cansaço da festa, não era muito de ficar saindo assim, era uma pessoa mais caseira, então estava pensando se ia embora para casa ou se ficava mais um pouco. Mas antes de qualquer coisa, Haesoo queria beber pelo menos um pouquinho. Não era muito de álcool, mas estava sentindo um pouco de vontade por ver todo mundo bebendo. Foi atravessar o salão para ir atrás de uma bebida, talvez um champanhe, quando foi surpreendido ao ser atingido do nada por uma bebida. Ficou completamente sem reação por alguns segundos, tentando processar o que tinha acontecido, até ter a sua atenção chamada por uma risada.

Se antes Haesoo estava sem reação, agora vendo a mulher rir da situação que ela mesma causou e ainda colocando a culpa em si, piorava tudo mais ainda. Balançou a cabeça negativamente e resolveu que o melhor era não dar corda. Tentou fazer alguma coisa com a parte da sua roupa que estava molhada, mas nada iria adiantar, teria que colocar para lavar quando chegasse em casa e rezar para que não ficasse uma mancha. Mas novamente teve a sua atenção chamada pela mulher o pedindo um favor, o que fez com que a achasse muito abusada.

— Eu? — Apontou para si mesmo, com uma pontada de indignação na voz. — Quem devia fazer um favor aqui era você para mim. Você que fez eu ficar com a roupa toda suja assim e ainda quer me pedir para fazer algo para você? — Levantou uma sobrancelha para ela, desacreditado. Ela estava bêbada? — Você estragou a camisa que as minhas irmãs escolheram pra mim... — resmungou, tentando não deixar com que isso o afetasse muito.

Estava Começando A Sentir O Cansaço Da Festa, Não Era Muito De Ficar Saindo Assim, Era Uma Pessoa
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1 month ago

— Sorry Not Sorry @greatloverx

Kyungmi prendeu a máscara com um grampo, garantindo que ela não escorregaria do rosto sob nenhuma circunstância. Quem a visse de longe poderia facilmente pensar que estava bêbada, dada a maneira animada com que dançava com os amigos, mas a verdade é que ela mal tinha começado. Conhecida por sua resistência anormal ao álcool, o que começou com uma taça logo virou seis… e já estava a caminho da oitava.

Havia feito amizade com algumas pessoas enquanto tomava um ar e bebia algo, e agora dançavam como se fossem amigos de infância — brincando, descendo até o chão e encenando partes das músicas.

Estava prestes a pegar o microfone para finalmente pedir a música que o grupo havia escolhido quando pisou com força demais… direto no pé de alguém. O dono da taça soltou a bebida no ar. Com reflexos invejáveis, Kyungmi conseguiu agarrar o copo antes que ele tocasse o chão. O problema? O líquido já tinha voado de forma dramática — e, para seu azar, aterrissou diretamente em um cara que passava.

Ela ficou boquiaberta por um momento antes de soltar uma risada divertida. Tinha acontecido em câmera lenta, como numa cena de filme.

— Foi mal, foi mal mesmo... Mas, olha, a culpa foi sua por se teletransportar bem na direção da bebida. — Com um sorrisinho amigável, ela se desculpou também com o dono da taça, que apenas assentiu antes de ir embora.

Já ia seguir seu caminho, mas, de última hora, parou, virou-se e apontou para o rapaz que agora ostentava uma mancha de bebida na roupa.

— Oppa, quer fazer algo para mim? Vai lá pedir pra colocar para tocar Sugar Free!

— Sorry Not Sorry @greatloverx
talktomi
1 month ago

Cansada de atormentar as pessoas para dançar com ela e já tendo provado um pouco de cada taça, Kyungmi se viu presa no olhar de uma mulher que a encarava. Por precaução, ajustou sua máscara, sentindo timidez por alguns segundos, mas logo abriu um sorriso travesso e piscou na direção dela.

Quando a viu se aproximar, sorriu de leve, mas não conseguiu segurar uma gargalhada alta ao ouvir o que a mulher disse.

— Posso te dar uma dica da primeira letra do meu nome se você aceitar dançar comigo ali! — Kyungmi apontou para um cantinho mais reservado onde poderiam se divertir juntas. — E então, você topa?

Cansada De Atormentar As Pessoas Para Dançar Com Ela E Já Tendo Provado Um Pouco De Cada Taça, Kyungmi

𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 ;

☆ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀Boram estava encarando. Não era por mal, nem mesmo muito consciente depois da terceira taça de champanhe. A curiosidade se iniciou pela roupa de muse, estava fascinada. Então, se pegou encarando o rosto mascarado. Estava um tantinho longe, a luz era baixa, não dava para arriscar um palpite de quem estaria por baixo. Infelizmente, só percebeu o que fazia quando percebeu que estava sendo encarada. Com um suspiro rendido, se aproximou e foi deixar suas desculpas: ━━ Desculpe ficar encarando, só estava tentando descobrir quem era...

𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 ;
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1 month ago
Kyungmi Tinha O Vestido Perfeito, Comprado Durante Sua Viagem Ao Caribe, E Não Perderia Aquele Baile

Kyungmi tinha o vestido perfeito, comprado durante sua viagem ao Caribe, e não perderia aquele baile de máscaras por nada no mundo. Seu quarto estava uma verdadeira bagunça, com roupas e estojos de maquiagem espalhados por todos os cantos, mas isso era um problema para depois — o que importava agora era que ela estava deslumbrante. Diante do espelho, alisou os babados do vestido, ajeitou a cinta-liga na perna e fez uma pose ridícula antes de cair na gargalhada. Tirou uma foto rápida para enviar à melhor amiga, ansiosa por sua aprovação. E com razão, estava realmente estonteante com seu vestido branco creme repleto de babados e uma camada de renda delicada. O toque final —e ousado— era o corte desproporcional da peça, com a parte de trás longa o suficiente para contrastar com as pernas à mostra. Para completar o look da noite, uma máscara elegante e minimalista, perfeita na medida certa.


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talktomi
1 month ago
KWON EUNBI? Até Que Parece, Mas Não é. Aquela é LEE KYUNGMI, Classificada Como ÔMEGA. Ela Tem VINTE

KWON EUNBI? Até que parece, mas não é. Aquela é LEE KYUNGMI, classificada como ÔMEGA. Ela tem VINTE E NOVE ANOS e é natural de SEONGNAM, COREIA DO SUL, mas atualmente está residindo aqui perto em EUNBIT CHAE. Atualmente, trabalha como STREAMER. Dizem que é muito TAGARELA e ENERGÉTICA. E também pode ser ESQUENTADINHA e VOLÁTIL, acredita? Mas quando passa, deixa para trás aquela essência de CEREJA COM NOTA DE CHAMPANHE.

Personalidade

Dona de uma personalidade volátil, alegre e bastante energética, Kyungmi adora conversar, fala até pelos cotovelos e está sempre em busca de algo para fazer. Não gosta de nada que seja planejado e detesta, acima de tudo, coisas entediantes. Isso não é para ela, gosta do agito e nem precisa ser festas, gosta de algo para sentar e conversar por horas, e pessoas que estão sempre embarcando nas loucuras inesperadas que ela arruma. Por mais simpática que Kyungmi seja, ela passa por períodos hormonais onde se torna muito temperamental e se não gosta de algo, nada tira isso da cabeça dela. Seu humor é volátil e acredita no ódio à primeira vista.

Headcanons

Uma streamer famosa que teve férias patrocinadas em um país onde não conhecia nada, e por mais que fossem férias “patrocinadas”, estava animada com tudo que estava conhecendo e aproveitando para aprender mais sobre a moda local, as maquiagens, os lugares e, principalmente, o idioma. Kyungmi sempre foi uma turista animada e curiosa, sempre se metendo em problemas e gravando isso. O passatempo favorito dela era gravar os estabelecimentos sem querer nada em troca, subir em suas redes e se divertir com os comentários das bobeiras que apronta.  O canal dela é uma bagunça e por isso faz sucesso, ela tem vídeos vlogs, jogando algo novo e de reacts.

Ela criou o canal de forma aleatória. Foi uma loucura momentânea que acabou dando certo e sem notar se viu tendo vários inscritos. Trancou a faculdade de medicina para ser livre sem limites. 

De repente, ela recebeu um convite para ir a Curaçao em um período de férias e gravar suas aventuras, com a possibilidade de estabelecer um contrato no país e também seu estúdio de gravação. Ela precisaria aprender o idioma e cativar o público local. Até pensou em recusar, mas ia tão contra os princípios dela… Ela queria se divertir e parecia ser uma ótima oportunidade, então aceitou e jogou tudo para os cosmos. Os problemas surgiram depois que sofreu um golpe no país. Depois de sofrer um golpe que tomou todo o dinheiro que tinha guardado, ela apresentou fortes indícios de ansiedade, depressão e pânico, e por mais que estava recebendo ajuda dos pais, se viu em um surto repentino analisando toda a vida sentada em sua poltrona premium que comprou com o cartão que tinha roubado de um alfa estúpido que enchia o saco dela. Estava voltando para a Coreia do Sul com um cartão de crédito roubado, teve seu cio durante o trajeto, os sapatos trocados e um sonho de ganhar na loteria para não ter que encarar a cara dos pais que tinham alertado a pequena omega sobre os perigos de se aventurar sozinha em outro país sendo tão vulnerável. Só que ela não acredita que os ômegas sejam vulneráveis, para ela, tudo o que aconteceu foi apenas sua péssima sorte agindo. 

Usando suas últimas economias e gastando tudo no cartão antes dele ser bloqueado, pagou uns meses de aluguel em Eunbit Chae, em Jeju e comprou alguns móveis para o apartamento. Não ia durar muito, mas era um recomeço e teria seu espaço para voltar a gravar. Ela esperava gostar muito mais da sua vida agora e ter uma vida mais tranquila sem muitas loucuras por enquanto.  

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