Conjunction: Mars, Venus and Moon
by Stefan Grießinger
Em Dezembro de 2015, a ESA lançou o LISA Pathfinder.
Depois de viajar 1.5 milhão de quilômetros e estacionar no ponto de Lagrange onde ficaria operacional, sua missão científica começou especificamente no dia 1 de Março de 2016.
Mas você conhece o LISA Pathfinder, sabe para que ele serve?
O LISA Pathfinder é um projeto da Agência Espacial Europeia que tem por objetivo provar uma tecnologia. A tecnologia de que é possível manter no espaço, dois cubos idênticos de ouro em queda livre, e não somente isso, mas a queda livre mais precisa já conseguida no espaço. Com as massas em um movimento sujeito apenas pela ação da gravidade, será possível realizar uma missão para medir as ondas gravitacionais do espaço.
Todo mundo deve lembrar que esse ano foi anunciado a detecção pela primeira vez das ondas gravitacionais, pelo LIGO, um experimento feito em Terra com dois equipamentos nos EUA. O ponto fundamental aqui é que as ondas gravitacionais ocorrem em um grande intervalo de frequências, e são necessários diferentes equipamentos para registrá-las.
A frequência das ondas gravitacionais detectadas pelo LIGO está na casa dos 100 Hz, com um experimento no espaço como o LISA será possível detectar ondas gravitacionais com frequência milhões de vezes menor do que essa.
Se vocês se lembram bem, o que causou as ondas gravitacionais detectadas pelo LIGO foi a fusão de dois buracos negros de massas estelares. Os astrônomos agora querem detectar colisões e eventos de objetos maiores, como a fusão de buracos negros supermassivos, eventos esses que geram uma frequência bem menor e só um experimento no espaço poderia detectar.
Os resultados mostram que o LISA Pathfinder conseguiu sim provar essa tecnologia, o LISA conseguiu colocar em queda livre protegido de todas as forças, somente com a gravidade atuando, dois cubos de metal com 46 centímetros de lado, com uma precisão 5 vezes maior do que aquela necessária, demonstrando que é sim possível realizar esse tipo de experimento no espaço.
Os resultados foram publicados na revista especializada Physical Review Letters e está animando os cientistas em todo o mundo, pois esses resultados superam em muito as expectativas mais otimistas sobre os resultados do LISA Pathfinder.
O LISA Patfinder é o início de um projeto muito mais ambicioso, o LISA, um sistema de detecção de ondas gravitacionais, que usará 3 naves, separadas por uma distância de 5 milhões de quilômetros entre elas e cada uma delas com cubos em queda livre, assim estará montado o detector de ondas gravitacionais que é o sonho dos astrônomos.
As ondas gravitacionais começaram a pouco a transformar a astronomia, nos dando a chance de conhecer o universo de um novo ponto de vista. E o LISA Pathfinder deu o primeiro passo, com sucesso para se detectar as ondas gravitacionais de baixa frequência do espaço.
(via https://www.youtube.com/watch?v=0KJR4-NP0kA)
Os 4 planetas alinhados no horizonte de Utah. By Richard Keele
Robert McCall
NASA
The latest results from the “Cheshire Cat” group of galaxies show how manifestations of Einstein’s 100-year-old theory can lead to new discoveries today. Astronomers have given the group this name because of the smiling cat-like appearance. Some of the feline features are actually distant galaxies whose light has been stretched and bent by the large amounts of mass, most of which is in the form of dark matter detectable only through its gravitational effect, found in the system.
Image credit: NASA / STScI / Chandra & Hubble
Depois de quase cinco anos de jornada até o maior planeta do Sistema Solar, a sonda Juno da NASA conseguiu com sucesso entrar na órbita de Júpiter durante uma fase da sua missão que queimou por 35 minutos seu motor. A confirmação que a queima foi bem sucedida e completa aconteceu às 00:53, do dia 5 de Julho de 2016, hora de Brasília.
“O Dia da Independência é sempre algo para celebrar, mas hoje nós podemos adicionar ao nascimento da América um novo motivo para brindar – a Juno está em Júpiter”, disse o administrador da NASA, Charles Bolden. “E o que é mais americano que uma missão da NASA indo para um lugar que nenhuma espaçonave esteve antes? Com a Juno, nós investigaremos os mistérios dos massivos cinturões de radiação de Júpiter, para poder espiar não somente no interior do planeta, mas para descobrir como Júpiter nasceu e como todo o Sistema Solar se formou”.
A confirmação da inserção com sucesso na órbita foi recebida pelos instrumentos de monitoramento de dados da Juno nas instalações do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena, na Califórnia, bem como no centro de operações da empresa Lockheed Martin em Littleton, no Colorado. Os dados de rastreamento e de telemetria foram recebidos pelas antenas do Deep space Network da NASA em Goldstone, na Califórnia e em Canberra, na Austrália.
“Essa é a hora que eu nunca imaginei ficar trancado numa sala sem janela em plena noite de 4 de Julho”, disse Scott Bolton, o principal pesquisador da missão Juno, no Southwest Research Institute em San Antonio. “A equipe da missão foi espetacular. A sonda foi espetacular. Nós estamos ótimos. Foi um grande dia”.
Os eventos que antecederam a queima do motor para a inserção da sonda na órbita incluíram a mudança de altitude da sonda até o ponto em que o motor principal estava na direção desejada e então a rotação da sonda foi aumentada de 2 para 5 revoluções por minuto, para ajudar na estabilização.
A queima do motor principal 645-Newton Leros-1b da Juno começou às 00:18, hora de Brasília, do dia 5 de Julho de 2016, diminuindo a velocidade da sonda de 542 metros por segundo e permitindo que a Juno fosse capturada por Júpiter. Pouco depois da queima ter sido completada, a Juno se virou de modo que, mais uma vez, os raios solares pudessem atingir as suas 18698 células solares individuais, que fornecem a energia para a Juno.
“A sonda trabalhou de forma perfeita, o que é sempre bom quando você está dirigindo um veículo com mais de 1.7 bilhões de milhas no odômetro”, disse Rick Nybakken, gerente de projeto da Juno do JPL. “A inserção na órbita de Júpiter foi um grande passo e o momento mais desafiador da missão, mas existiram outros que ocorreram antes e que nós pudemos ar à equipe de ciência, a missão que eles estavam procurando”.
No decorrer dos próximos meses, as equipes de ciência e da missão Juno irão realizar testes finais nos subsistemas da sonda, uma calibração final dos instrumentos científicos e alguma coleta de dados científicos.
“A fase de coleta de dados, começa oficialmente em Outubro, mas nós estamos vendo uma maneira de coletar dados científicos antes disso”, disse Bolton. “O que, quando se está falando do maior corpo do Sistema Solar é algo interessante. A muito o que ver e fazer aqui”.
O principal objetivo da missão Juno é entender a origem e evolução de Júpiter. Com uma suíte de nove equipamentos científicos, a Juno investigará a existência de um núcleo planetário sólido, irá mapear o intenso campo magnético de Júpiter, medir a quantidade de água e amônia nas profundezas da atmosfera, e observar as auroras do planeta. A missão também irá nos levar a um melhor entendimento sobre como planetas gigantes se formam e o papel desses gigantes em toda a ordem do sistema solar. Sendo o nosso exemplo primário de um gigante gasoso, Júpiter também pode fornecer um conhecimento crítico para se poder entender os sistemas planetários que ainda estão sendo descobertos.
A sonda Juno foi lançada em 5 de Agosto de 2011, desde a Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. O JPL gerencia a missão Juno para a NASA. A Juno faz parte do New Frontiers Program da NASA, gerenciado pelo Marshall Space Flight Center em Huntsville, Alabama, para o Sicience Mission Directorate. A empresa Lockheed Martin Space Systems em Denver, construiu a sonda. O Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, gerencia o JPL para a NASA.
Todas as informações sobre a missão Juno, podem ser encontradas em:
http://www.nasa.gov/juno
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Fonte:
http://www.nasa.gov/press-release/nasas-juno-spacecraft-in-orbit-around-mighty-jupiter
Boa noite galeraa!!
From the unique vantage point of about 25,000 feet above Earth, our Associate Administrator of Science at NASA, Dr. Thomas Zurbuchen, witnessed the 2017 eclipse. He posted this video to his social media accounts saying, “At the speed of darkness…watch as #SolarEclipse2017 shadow moves across our beautiful planet at <1 mile/second; as seen from GIII aircraft”.
Zurbuchen, along with NASA Acting Administrator Robert Lightfoot, Associate Administrator Lesa Roe traveled on a specially modified Gulfstream III aircraft flying north over the skies of Oregon.
In order to capture images of the event, the standard windows of the Gulfstream III were replaced with optical glass providing a clear view of the eclipse. This special glass limits glare and distortion of common acrylic aircraft windows. Heaters are aimed at the windows where the imagery equipment will be used to prevent icing that could obscure a clear view of the eclipse.
Learn more about the observations of the eclipse made from this aircraft HERE.
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Que o último período seja de grandes realizações!
Pegue carona nessa cauda de cometa! !! Cometa Lovejoy fotografado pelos astronautas da Expedição 30 na ISS